SEJAM BEM VINDOS

ESTE ESPAÇO FOI RESERVADO, COM A INTENÇÃO DE TRAZER ATÉ VOCÊ UMA EDIFICAÇÃO TOTAL, COMPLETA E ABSOLUTA, POR MEIO DA PALAVRA DE DEUS, QUE É; ..."FOGO, E MARTELO QUE ESMIÚÇA A PENHA." (Jr. 23.29). SENDO ASSIM, QUE VOCÊ SEJA QUEIMADO POR ESSE FOGO E QUEBRADO POR ESSE MARTELO... ATÉ QUE O EVANGELHO GENUÍNO SE TORNE FATO E REALIDADE EM SUA VIDA!!! QUE O SENHOR NOS DIRECIONE E ILUMINE, DURANTE ESTA "PEREGRINAÇÃO VIRTUAL", PARA QUE POSSAMOS ENXERGAR A SUA VERDADE COMO ELA É!!! FIQUEM COM DEUS, E APROVEITEM AO MÁXIMO, POIS O MEU SINCERO DESEJO É QUE TODOS ALCANCEM O PLENO CONHECIMENTO DA VERDADE ESTABELECIDA POR DEUS, PARA A EDIFICAÇÃO E SALVAÇÃO DE TODOS NÓS... UM GRANDE ABRAÇO A TODOS, E QUE O SANGUE DE JESUS CRISTO NOS PURIFIQUE DE TODO PECADO DURANTE ESTA DESAFIADORA JORNADA...



(Que é longa para uns, curta para outros, e passageira para todos).



( BRUNO INÁCIO )






PESQUISAR

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A Irracionalidade da Fé



Quando Deus diz à humanidade: "Creia", Ele pede algo que está totalmente além da razão. A fé é inteiramente ilógica. A sua própria definição tem a ver com algo irracional. Pense nisso: a carta de Hebreus diz que a fé é a substância de algo que se espera, a prova que se não vê. Somos informados, em resumo, de que "inexiste uma substância tangível. Inexiste prova absolutamente alguma". Mesmo assim somos orientados a crer. Dá para você pensar numa exigência mais irracional do que essa? Ela diz simplesmente: "Aceite isso sem provas. Confie no invisível". Está totalmente além da lógica.
Estou focalizando esse assunto por uma razão importante. Nesse momento, por todo o mundo, multidões de crentes estão se dobrando ao desencorajamento. O povo de Deus está passando por provações, lutas, sofrimento, e todo tipo de caos. O fato é que todos continuaremos a enfrentar desencorajamentos nessa vida. Contudo, creio que se compreendermos a natureza da fé - a sua natureza ilógica e irracional, encontraremos a ajuda que precisamos para prosseguir.
Veja a fé que foi exigida de Noé. Ele viveu numa geração que havia se desgovernado inteiramente. Não dá nem para começar a se imaginar a malignidade dos tempos em que esse homem viveu: violência e assassinatos crescentes. Gigantes geraram homens "valentes". Uma impiedade indescritível havia se disseminado com licenciosidade. A situação dos humanos ficou tão terrível, que Deus não suportou mais. Finalmente, disse: "Chega! O homem está destruindo a si próprio. Isso tem de parar".Ele disse a Noé: "Destruirei toda a carne. Mas preservarei a você e sua família. Então, quero que construa uma arca, Noé. E quero que você junte nela todas as espécies animais, em casais. Enquanto você estiver fazendo isso, darei aos habitantes da terra 120 anos de misericórdia. Aí então enviarei uma chuva que não parará por 40 dias e noites. Haverá um grande dilúvio, que eliminará todo ser vivente". Deus então prosseguiu dando a Noé as dimensões da grande arca - o comprimento, largura e profundidade - em grandes detalhes.
Imagine o assombro de Noé ao tentar entender isso. Deus iria enviar um cataclisma, que destruiria toda a terra. Ainda assim, tudo que foi dito para Noé em relação a tal assunto foram estas breves palavras dos céus. Ele simplesmente deveria aceitar isso pela fé, sem receber mais nenhuma orientação por 120 anos. Pense no quê a fé estava exigindo de Noé. Ele recebeu a tarefa gigantesca de construir uma enorme arca. E enquanto isso, teria de viver num mundo violento e perigoso. Ele estava cercado de gigantes, criminosos, céticos, todos observando cada passo dele. Tenho certeza de que zombaram de Noé enquanto ele enfadonhamente trabalhava na arca ao longo dos anos. E, endurecidos pela violência, provavelmente ameaçaram matá-lo. Porém a fé exigia que Noé conservasse seu coração "temente a Deus" (v. Hebreus 11:7). Ele tinha de continuar crendo, enquanto o mundo todo ao redor dele dançava, farreava e mergulhava na sensualidade. Basicamente, Deus havia dito a ele: "Você deve crer na Minha Palavra, Noé. Estou pedindo que Me obedeça, sem desculpas. Se em algum momento começar a duvidar, ou tiver vontade de desistir, você terá de confiar no que lhe disse. Não lhe darei nenhuma prova, apenas a Minha promessa. Você deve agir baseado unicamente nisso".
Um quadro totalmente ilógico. Certamente às vezes Noé se frustrava, tanto externa como interiormente. Quantos dias ficou desencorajado? De quanto em quanto tempo se perguntou "Isso é uma besteira. Como posso saber que era a voz de Deus?". Mas Noé fez como Deus mandou. Continuou confiando na palavra que recebeu, por mais de um século. E por sua obediência, dizem as escrituras, Noé "se tornou herdeiro da justiça que vem da fé"
( Hebreus 11:7).
Veja Abraão. Deus disse a esse homem: "Levante-se, saia, e deixe a sua terra". Certamente ele ficou imaginando: "Mas para onde, Senhor?". Deus respondeu simplesmente: "Não vou dizer. Apenas vá". Isso não era lógico. Era uma exigência totalmente não razoável para qualquer ser pensante.
Vou ilustrar perguntando à qualquer esposa cristã: o que aconteceria se o seu marido chegasse em casa um dia, e dissesse: "Arrume as malas, amor - nós vamos mudar". É claro, você iria querer saber por que, ou para onde, ou como. Mas a única resposta que ele lhe dá é: "Não sei. Eu só sei que Deus mandou fazer isso". Inexiste correspondência racional a esse tipo de exigência. Ela simplesmente não é lógica.
Contudo essa foi exatamente a direção ilógica que Abraão seguiu. "Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia" (Hebreus 11:8). Abraão fez as malas da família e saiu, sem saber onde acabaria a viagem. A única coisa que sabia era a breve palavra que Deus havia lhe dado: " Vá, Abraão, e Eu estarei contigo. Nenhum mal chegará a ti". A fé exigia que Abraão agisse baseado em nada além desta promessa. Em uma noite estrelada, Deus diz a Abraão: "Olhe para o céu. Está vendo as inúmeras estrelas? Conte-as se puder. Essa será a quantidade de descendentes que você terá" (v. Gênesis 15:5). Abraão deve ter abanado a cabeça diante disso. Ele era velho então, bem como sua esposa, Sara. Há muito havia passado o tempo da possibilidade de terem um filho. Contudo aqui ele recebe a promessa de que se tornaria o pai de muitas nações. E a única evidência que possuía para prosseguir era uma palavra dos céus: " Eu sou o Senhor" (Gênesis 15:7). Mas Abraão obedeceu. E a Bíblia diz o mesmo em relação a ele que diz de Noé: "Ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça" (15:6). De novo, vemos uma cena ilógica. Mesmo assim a fé de um homem é traduzida para justiça.
Veja os filhos de Israel. Pense nas situações de provação às quais foram levados por Deus. Ele os livrou das garras do faraó no Egito só para se verem encurralados no mar Vermelho. Os israelitas ficaram cercados pelas montanhas por dois lados, com o exército do faraó rapidamente caindo sobre eles por trás. Era uma situação desesperadora, sem nenhuma saída humana. O coração do povo deve ter se agitado ao ouvir o ribombar dos carros do faraó, e vendo o pó levantado pelos cavalos. Mesmo conhecendo o desdobramento desta cena, a minha carne quer argumentar com Deus: "Não parece justo, Senhor. Que tremendo trauma para as famílias e seus filhos. Eles ficaram presos lá, sem barcos ou jangadas, se perguntando o que fazer. Deus, uma noite o Senhor matou todos os primogênitos do Egito. Por que não matou todos esses soldados no deserto? É irracional, com todas aquelas crianças chorando, e os homens e mulheres tremendo de medo. Eles tinham Lhe obedecido - mesmo assim o Senhor permitiu que isso lhes sobreviesse. Por que levá-los a passar por isso?". Não há como escapar deste fato: Deus os levou à essa situação. E a cena inteira é totalmente ilógica, completamente irracional. Deus simplesmente esperava que eles cressem na palavra que já havia lhes dado: "Vou pegá-los em meus braços e carregá-los através do deserto. Nenhum inimigo prosperará contra vocês, pois estarei consigo. Vocês simplesmente se aquietem e vejam a salvação do Senhor".
Eu lhe pergunto: quantos de nós hoje não ficaríamos lá com medo e chorando, como os israelitas fizeram? Se formos honestos, sabemos que é exatamente assim que reagimos agora, na maioria de nossas crises. A situação dos nossos corações não é similar a deles?
Simplificando, a fé é muito exigente. Ela exige que uma vez tendo ouvido a Palavra de Deus, a obedeçamos, sem nenhuma outra evidência ou prova para nos dirigir. Não importa o quão grandes os nossos obstáculos possam ser, o quanto as nossas circunstâncias sejam impossíveis. Devemos crer em Sua Palavra e agir baseados nela, sem nenhuma outra prova para ir em frente. Deus diz: "A única coisa que você necessita é da Minha promessa".
David Wilkerson

Alimentando Cristo


Ao se dirigir Jesus para a Galiléia, chegou até ao poço de Jacó em Samaria. Cansado da viagem, parou ali para descansar, enquanto Seus discípulos foram comprar alimento. Nesse ínterim, uma mulher samaritana veio ao poço para tirar água. Jesus fez um simples pedido à ela: "Dá-me de beber" (João 4:7).
As palavras de Cristo à esta mulher deram início à uma longa conversa. Ela acabou falando demoradamente, e Jesus também. Durante a conversa, ela ficou admirada com as coisas que Ele lhe disse. Por final ela disse, "sei que há de vir o Messias, chamado Cristo: quando ele vier, nos anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo" (4:25-26).
Assim que Cristo revelou Sua identidade, os discípulos retornaram. Ficaram surpresos ao encontrar o mestre tão profundamente engajado em uma conversa com esta mulher samaritana. Ao sentarem para preparar a refeição, a mulher de olhos arregalados correu apressada para o povoado. Finalmente, quando o alimento estava pronto, disseram, "Mestre, come!" (4:31).
Jesus respondeu com esta declaração intrigante: "Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis" (4:32).
Ele lhes dizia, em essência, "Eu já fui alimentado. Algo se passou enquanto não estavam aqui, e estou totalmente satisfeito. Vejam, há algo que vocês não perceberam a respeito de Mim. Meu alimento não é deste mundo".
Cristo explicou, "A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra" (4:34).
Bem, todos sabemos que o trabalho de Deus é semear e ceifar o evangelho, reunindo uma colheita de almas. Jesus diz no próximo versículo, "não dizeis vós, que ainda há quatro meses até a ceifa ... erguei os olhos, e vede os campos; pois já branqueiam para a ceifa" (4:35).
Em resumo, devemos estar envolvidos com o trabalho do reino de Deus, testemunhando, testificando e ganhando almas. Jesus realizou este trabalho com a mulher samaritana. A Bíblia diz que ela creu que Ele era o Messias, testificando, "Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura o Cristo?!" (4:29).
Ora, há um propósito por trás de todo nosso trabalho no reino. E este propósito vai além de uma grande colheita de almas. A vontade do Pai desde a criação - todo o Seu propósito antes do nascimento da humanidade - era criar um corpo de comunhão e companheirismo para seu Filho. E aqui, nesta cena no poço de Jacó, vemos a necessidade de Cristo por companheirismo sendo satisfeita.
Jesus disse aos discípulos, em essência, "Minha fome foi saciada por esta mulher. Eu só pedi um copo d´água. Mas ela me alimentou. Me trouxe um coração honesto e sedento. Quando Eu falava, ela escutava atentamente. Ela Me serviu, ouvindo cada palavra que Eu dizia. E guardou Minhas palavras, crendo e agindo de acordo com elas. Vocês precisam entender, este tipo de comunhão é alimento para Mim".


David Wilkerson

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Hindhead


Num dos dias mais quentes de um Julho abafado, dois de nós, cansados e desgastados de uma longa e empoeirada caminhada pela estrada de Portsmouth, chegamos finalmente ao topo do Hindhead. Nenhuma árvore ou arbusto à vista, e o sol derramando sem remorso um dilúvio de fogo; não havia sinal de sombra, exceto por uma enorme cruz de pedra que guarnecia o cume do Hindhead. Aquela cruz foi elaboradamente adornada com inscrições em latim, e era precisa e clássica no formato; mas sua sombra era estreita demais para fornecer cobertura perfeita mesmo para um, menos ainda para dois. A sombra era mais refrescante, mas não havia o bastante, e um viajante poderia, queimado como estava, ficar em pé ou deitado sob os raios ardentes do sol, pois não havia lugar para ele na sombra fresca. Assim deve ser com o evangelho de Jesus, como demonstrado por alguns ministérios. Jesus é anunciado eloquentemente, mas a liberdade de Sua graça e o poder abundante de Seu sangue não são aplicados; ou pode ser que a Teologia Sistemática seja o ídolo do pregador, e Cristo é reduzido à crença; o rigor da doutrina é alimentado, mas o Cristo que é anunciado não possui nenhuma amplitude de amor, nenhuma amplidão de sombra para o repouso de pecadores cansados. Ao mesmo tempo, muitos removem o caráter sólido da expiação completamente e, enquanto objeta abrangência, nos dá ao invés de uma cruz de granito, uma mera neblina sem nenhuma sombra. A verdadeira ideia escritural da expiação é: “A sombra de uma grande rocha numa terra cansada.” O lema do Evangelho de Jesus é: “E ainda há lugar.”Ah, a bendita sombra da cruz de Cristo! Todos os rebanhos do Senhor deitam-se sob ela, e descansam em paz; milhões de almas são por ela libertas do calor da vingança, e inúmeras mais nela encontrarão um abrigo da ira vindoura. Querido leitor, você está na sombra do Crucificado? Ele se põe entre Deus e sua alma para desviar de você os raios ardentes da justiça, que os seus pecados tão ricamente merecem, suportando-os Ele mesmo? Se você perecer pela necessidade de abrigo não será porque faltou lugar para você em Cristo, pois nenhum pecador jamais foi lançado fora por esta razão, e nenhum jamais será. Se você morrer no calor feroz da ira divina, você só poderá culpar a si mesmo, pois há a sombra da grande propiciação, fria e refrescante, e a todo momento ela é acessível por simples fé. Se você se recusa a crer, e se considera indigno da salvação, seu sangue jazerá em sua própria porta. Venha, agora, para o abrigo certo e bendito, a fim de que a insolação do desespero não o murche. Uma vez sob a sombra de Jesus, o sol não te afetará durante o dia, nem a lua durante a noite; tu habitarás sob a sombra do Todo-Poderoso. “O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita” (Sl. 121:5). Deixe aquele que alegremente encontra o abrigo da cruz cantar e orar de todo o seu coração.


“Onde está a sombra daquela rocha

Que do sol defende seu rebanho!

De alegria eu me alimentaria entre suas ovelhas,

Entre elas descanso, entre elas durmo.”


C. H. Spurgeon

10 Razões De Ser Grato Pela Bíblia


1. A Bíblia desperta a fé, a origem de toda a obediência.
Portanto, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo. (Romanos 10:17)

2. A Bíblia liberta-nos do pecado.
Saberás a verdade, e a verdade fará com que sejas livre. (João 8:32)

3. A Bíblia liberta-nos de Satanás.
E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto a ensinar, paciente quando enganado, instruindo com mansidão os que resistem, se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, e tornarem a despertar e desprendendo-se dos laços do diabo, em que a vontade dele, estão presos. (2 Timóteo 2:24-26)

4. A Bíblia santifica.
Santifica-os naverdade; a Tua palavra é a verdade. (João 17:17)

5. A Bíblia liberta-nos da corrupção e dá poder à divindade.
O Seu poder divino concedeu-nos tudo relacionado com a vida e a divindade, através da verdadeira sabedoria Dele que nos chamou pela sua própria glória e excelência. Pelas quais Ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que há no mundo pelo desejo. (2 Pedro 1:3-4)

6. A Bíblia oferece amor.
E peço isto, que o vosso amor abunde mais e mais em ciência e todo o conhecimento. (Filipenses 1:9)
Ora o fim do mandamento é o amor de um coração puro e de uma boa consciência e de uma fé não fingida. (1 Timóteo 1:5)

7. A Bíblia salva.
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas, porque fazendo isto te salvarás tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. (1 Timóteo 4:16)
Portanto, no dia de hoje vos protesto que estou limpo do sangue de todos. Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. (Atos 20:26-27)
[Eles] perecerão, porque eles não recerberam o amor da verdadede maneira a serem salvos. (2 Tessalonicenses 2:10)

8. A Bíblia dá alegria.
Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo. (João 15:11)

9. A Bíblia revela o Senhor.
E continuou o Senhor a aparecer em Silo, porquanto o Senhor se manifestava a Samuel em Silo pela palavra do Senhor. (1 Samuel 3:21)

10. Portanto, a Bíblia é a fundação para a minha casa e vida alegre e o ministério e esperança da eternidade com Deus.


John Piper

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Deuses Gregos do Monte Olimpo



Zeus, deus dos deuses, do céu e do mundo dos vivos, senhor do olimpo e dos raios.

Poseidon, deus do mar, dos terremotos, das tempestades e dos cavalos.

Dionísio, deus das festas e do vinho.

Atena, deusa da guerra justa, dos planos de batalha, da justiça, da sabedoria.

Apolo, deus do Sol, das artes , profecias e dos homens.

Ártemis, deusa da luz da lua, da castidade , caça e das amazonas.

Afrodite, deusa do amor e da beleza.

Ares, deus da guerra.

Hefesto, deus ferreiro.

Hermes, deus dos ladrões, mensageiros, viajantes e medicina.

Demeter, deusa do clima.

Hera, esposa de Zeus, deusa do lar, protetora do casamento , fertilidade e das mulheres.
Wikipédia

terça-feira, 20 de abril de 2010

Principais Deuses Da Mitologia Romana


Baco; deus das festas, do vinho, do lazer e do prazer

Cupido; deus do amor

Diana; deusa da caça muitas vezes relacionada com os ciclos da lua

Esculápio; deus da medicina

Fortuna; deusa da riqueza e da sorte

Juno; deusa da força vital, deusa dos deuses

Júpiter; deus dos deuses, senhor do universo

Marte; deus da guerra

Mercúrio; deus mensageiro

Minerva; deusa da sabedoria

Netuno; deus dos mares

Plutão; deus do submundo e das riquezas dos mortos

Tellus; deusa da terra - Mãe Terra

Venus; deusa da beleza e do amor

Vulcano; deus do fogo

Saturno; deus da agricultura


Wikipédia

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vida




Já perdoei erros quase imperdoáveis,

tentei substituir pessoas insubstituíveis

e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,

já me decepcionei com pessoas

que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,

mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,

já dei risada quando não podia,

fiz amigos eternos,

e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,

mas também já fui rejeitado,

fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,

já vivi de amor e fiz juras eternas,

e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,

já liguei só para escutar uma voz,

me apaixonei por um sorriso,

já pensei que fosse morrer de tanta saudade

e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!

E ainda vivo!

Não passo pela vida.

E você também não deveria passar!

Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,

abraçar a vida com paixão,

perder com classe

e vencer com ousadia,

porque o mundo pertence a quem se atreve

e a vida é "muito" para ser insignificante.


Augusto Branco

terça-feira, 13 de abril de 2010

Pedras Encontradas Em Nossa Existência



As pedras possuem diversos propósitos, significados e simbolismos, se as definirmos através de uma visão globalizada. Mas se for colocada dentro de uma dimensão espiritual e particular, qual seria nosso propósito e idéia ao se deparar com ela???

Se aproveitarmos os variados exemplos contidos nos relatos Canônicos (Bíblicos), e utilizarmos as experiências verídicas dos dias atuais para fazermos uma breve comparação reflexiva, poderíamos concluir que;


O distraído e descuidado nela tropeçou...


O ignorante a usou como objeto de ferir...


O arquiteto, a usou para edificar sua construção...


O agricultor, cansado do dia árduo de trabalho, assentou-se nela...


As crianças e adolescentes, a usam para brincar de tiro ao alvo...


Para Jó, foi o símbolo de um coração firme... (Jó 41.24)


Para Jacó, foi travesseiro... (Gn 28.11)


Para Moisés, foi a memória dos decretos e mandamentos de Deus... (Ex 34.4)


Para Zípora, foi instrumento de corte que arrancou o prepúcio de seu filho... (Ex 4.25)


Para Josué, foi o memorial da fidelidade de Deus... (Js 4.4-7)


Para Samuel, foi um sinal da ajuda providencial de Deus contra os filisteus... (I Sm 7.12)


Para Davi, foi a arma que matou Golias... (I Sm 17.49)


Para Salomão, foi material para construir o templo de Deus... (I Rs 5.17)


Para os Levitas, era o lugar onde a Arca da Aliança deveria ser colocada... (I Sm 6.15)


Para Pedro, era o símbolo do próprio Cristo... (At 4.11)


Para Lucas, era o sinal do juízo inevitável, previsto por Jesus, contra Jerusalém... (Lc 19.43-44)


Para Jesus, era o obstáculo que impedia a passagem de um ex-morto... (Jo 11.39)


Para Aleijadinho foi objeto para fazer a mais bela escultura...


Efim, faltaria-nos tempo e espaço para destacarmos tantos exemplos...



Mais a pergunta que desperta a nossa curiosidade, e que eu quero deixar para que você reflita durante um bom tempo é; em todos esses casos, e tantos outros que presenciamos ou ouvimos falar diariamente, a diferença estava na pedra, ou na pessoa que se deparava com ela?!


Guarde isso em seu coração amado leitor, não existem pedras em nossa caminhada que não possam ser aproveitadas, superadas, ou até mesmo utilizadas como ferramentas para amadurecer as nossas vidas, que muitas vezes está limitada a uma dimensão superficial, raza e medíocre. Pois o desejo de Deus com tudo isso, é que você resista ao caminho que muitas vezes está pedregoso, árduo e desconfortável, pois será através dele que o Senhor irá construir em você uma estrutura sólida e indestrutível, capaz de suportar as maiores adversidades da vida.

Que a graça e a paz de Jesus Cristo esteja sobre todos nós para sempre. Amém...

Bruno Inácio

domingo, 11 de abril de 2010

História do Cristianismo



A História do cristianismo retrata 2000 anos de história da religião cristã e suas Igrejas, iniciando-se no ministério de Jesus (Yeshua ben(bar)-Yoseph) e seus Doze Apóstolos, até a atualidade. O cristianismo iniciou-se no primeiro século d.C. em Jerusalém, sendo uma religião monoteísta baseada nos ensinamentos de Jesus Cristo que teria nascido por volta do ano 6 a.C., na cidade de Belém, na Judéia (Palestina). Ela tornou-se a religião estatal da Arménia, quer em 301 ou 314, da Etiópia, em 325, da Geórgia em 337 e, em seguida, do Império Romano em 380. Durante a Era dos Descobrimentos (século XV-XVII), o cristianismo se expandiu para o mundo. Ao longo da sua história, os cristãos tem se dividido por disputas teológicas que resultaram em muitas igrejas distintas. Os maiores ramos do cristianismo são a Igreja Católica, a Igreja Ortodoxa Oriental, e as igrejas protestantes. Atualmente o cristianismo possuí cerca de 2,13 bilhões de adeptos, sendo a maior religião mundial adotada por cerca de 33% da população do mundo. É a religião predominante na Europa, América, Oceania e em grande parte de África e partes da Ásia. Segundo a religião judaica, o Messias, um descendente do Rei Davi, iria um dia aparecer e restaurar o Reino de Israel. Jesus Cristo, um judeu, começou a pregar uma nova doutrina e atrair seguidores, sendo aclamado como o Messias, mas não foi reconhecido como tal pela unanimidade dos seus concidadãos. Não terá sido o primeiro nem o último a afirmar-se como Messias. A religião judaica conhece uma longa lista de indivíduos que declararam ser o Messias, que chega mesmo até ao século XX. Nenhum deles, todavia, provocou impacto histórico e cultural semelhante ao de Jesus Cristo. Jesus Cristo foi rejeitado, tido por apóstata pelas autoridades judaicas. Ele foi condenado por blasfémia e executado pelos Romanos acusado de ser um líder rebelde. Seus seguidores enfrentaram dura oposição político-religiosa, tendo sido perseguidos e martirizados pelos líderes religiosos judeus e, mais tarde, pelo Estado Romano. Com a morte e ressurreição de Jesus Cristo, os apóstolos, principais testemunhas da sua vida, reúnem-se numa comunidade religiosa composta essencialmente por judeus e centrada na cidade de Jerusalém. Esta comunidade praticava a comunhão dos bens, celebrava a "partilha do pão" em memória da última refeição tomada por Jesus e administrava o baptismo aos novos convertidos. A partir de Jerusalém, os apóstolos partiram para pregar a nova mensagem, anunciando a nova religião aos que eram rejeitados pelo judaísmo oficial. Assim, Filipe prega aos Samaritanos, o eunuco da rainha da Etiópia é baptizado, bem como o centurião romano, Cornélio. Em Antioquia, os discípulos abordam pela primeira vez os pagãos e passam a ser chamados de cristãos.
Paulo de Tarso não se contava entre os apóstolos originais, ele era um zeloso judeu que perseguiu inicialmente os primeiros cristãos. No entanto, ele tornou-se depois um cristão e um dos seus maiores, senão o maior missionário (sem contar o próprio Cristo). Boa parte do Novo Testamento foi escrito ou por ele (várias epístolas) ou por seus cooperadores (o evangelho de Lucas e os atos dos apóstolos). Paulo afirmou que Jesus era o Messias profetizado no Antigo Testamento e que a salvação já não dependia das leis descritas na Torá, mas da fé em Cristo. Entre 44 e 58 ele fez três grandes viagens missionárias que levaram a nova doutrina aos gentios e judeus da Ásia Menor e de vários pontos da Europa.
Nas primeiras comunidades cristãs a coabitação entre os cristãos oriundos do paganismo e os oriundos do judaísmo gerava por vezes conflitos. Alguns dos últimos permaneciam fiéis às restrições alimentares e recusavam-se a sentar-se à mesa com os primeiros. Na Assembléia de Jerusalém, em 48, decide-se que os cristãos ex-pagãos não serão sujeitos à circuncisão, mas para se sentarem à mesa com os cristãos de origem judaica devem abster-se de comer carne com sangue ou carne sacrificada aos ídolos. Consagra-se assim a primeira ruptura com o judaísmo.
Muitos estudiosos, entre os quais
Edward Gibbon, acreditam que o sucesso desta nova religião deve muito à simplificação operada em Jerusalém, e que com essa revolução liderada principalmente por Paulo de Tarso, a qual contradizia a tradição judaica, estavam reunidas as condições necessárias para expansão desta nova fé. Principalmente a obrigatoriedade da circuncisão era um factor de detenção para muitos povos gentios. Há até a notícia de povos gentios no território do Império Romano que visitavam as sinagogas judaicas dos seus concidadãos sem no entanto se converterem, tal o apelo da religião judaica e a forte idéia monoteísta. A este propósito escreve Bertrand Russell em "História da filosofia ocidental": "As comunidades cristãs que Paulo (de Tarso) fundou em vários lugares, constituíam-se, sem dúvida, em parte de judeus convertidos, em parte de gentios que aspiravam a uma nova religião. As certezas que lhe são características tornavam a religião judaica particularmente atractiva naquele tempo de esvaimento da crença religiosa; a circuncisão, no entanto, dificultava a conversão dos homens. Também as regras de alimentação eram incômodas. Mesmo que estas barreiras fossem as únicas, elas já eram suficientes para tornar praticamente impossível a disseminação da Religião Hebraica. Através da influência de Paulo, o Cristianismo reteve das doutrinas judaicas apenas aquilo que era atraente, sem adoptar as peculiaridades às quais os gentios não conseguiriam se habituar". Outros estudiosos atribuem a rápida expansão do cristianismo a uma conjunção de fatores, dentre eles as seguintes características próprias do cristianismo primitivo: a fuga da perseguição religiosa empreendida inicialmente por judeus conservadores, e posteriormente pelo Estado Romano; a natureza da fé cristã que propõe que a mensagem de Deus destina-se a toda a humanidade e não apenas ao seu povo preferido;
a determinação dos seguidores de Jesus de divulgar o que ele havia ensinado a tantas pessoas quantas conseguissem; os cultos cristãos eram realizados nas catacumbas de Roma, o que era diferente para as religiões da época, que, em sua maioria, tinham seus cultos ao ar livre. Esse fato, das "igrejas subterrâneas" acabou por preservar um grande acervo de pinturas do tipo afresco, sendo os locais verdadeiros tesouros arqueológicos; um dos símbolos iniciais foi o peixe, que simbolizava também os pescadores e as camadas menos favorecidas em geral;
os cristãos pregavam a paz incondicional, ou seja, eram contra as guerras;
como o judaísmo, era monoteísta.
Os que pensam desse modo reputam a ruptura com os ritos judaicos como uma conseqüência da expansão do cristianismo entre os não-judeus, e não como sua causa. A narrativa da perseguição religiosa, da dispersão dela decorrente, da expansão do cristianismo entre não-judeus e da abolição da obrigatoriedade dos ritos judaicos pode ser lida no livro de Atos dos Apóstolos. De resto, os cristãos adotam as regras e os princípios do Novo Testamento. Também o espírito missionário dos primeiros cristãos é desconhecido no Judaísmo. O Judaísmo é visto como uma religião baseada num código de conduta requerido aos seus praticantes, não tendo o propósito de converter a humanidade como o Cristianismo ou o islã.
Em Junho do ano
66 inicia-se a revolta judaica. Em Setembro do mesmo ano a comunidade cristã de Jerusalém decide separar-se dos judeus insurrectos, seguindo a advertência dada por Jesus de que quando Jerusalém fosse cercada por exércitos a desolação dela estaria próxima, e exila-se em Pela, na Transjordânia, o que representa o segundo momento de ruptura com o judaísmo.
Após a derrota dos judeus em 70, com a destruição do Segundo Templo, há uma reunião de sobreviventes em Jebneh, uma cidade nas Planícies de Sharon, perto de Joppa. Esta conferência produziu resultados importantes: a seita dos Fariseus ganhou importância, tendo conseguido influenciar a legislação que acabou por ser adoptada. Os judeus voltariam a tentar a revolta por intermédio do suposto Messias Bar Cochba, derrotado em 135. (Ver: Revoltas dos Judeus contra a ocupação pelo Império Romano). Nesta grande revolta, os cristãos tinham razões acrescidas para não participar. Bar Cochba tinha sido nomeado Messias pelo Rabi Aquiva. Os cristãos achavam que o Messias tinha sido Jesus e não Bar Cochba. Não participaram na revolta. Em 135 todos os judeus foram expulsos de Jerusalém, após a derrota do suposto Messias Bar Cochba.
Para o Cristianismo o período que se abre em 70 e que segue até aproximadamente
135 caracteriza-se pela definição da moral e fé cristã, bem como de organização da hierarquia e da liturgia. No Oriente, estabelece-se o episcopado monárquico: a comunidade é chefiada por um bispo, rodeado pelo seu presbitério e assistido por diáconos.
Gradualmente, o sucesso do Cristianismo junto das elites romanas fez deste um rival da religião estabelecida. Embora desde 64, quando Nero havia mandado supliciar os cristãos de Roma, se tivessem verificado perseguições ao Cristianismo, estas eram irregulares. As perseguições organizadas contra os cristãos surgem a partir do século II: em 112 Trajano fixa o procedimento contra os cristãos. Para além de Trajano, as principais perseguições foram ordenadas pelos imperadores Marco Aurélio, Décio, Valeriano e Diocleciano. Os cristãos eram acusados de superstição e de ódio ao género humano. Se fossem cidadãos romanos eram decapitados; se não, podiam ser atirados às feras ou enviados para trabalhar nas minas.
Durante a segunda metade do século II assiste-se também ao desenvolvimento das primeiras heresias. Tatiano, um cristão de origem síria convertido em Roma, cria uma seita gnóstica que reprova o casamento e que celebrava a eucaristia com água em vez de vinho. Marcião rejeitava o Antigo Testamento, opondo o Deus vingador dos judeus ao Deus bondoso do Novo Testamento, apresentado por Cristo; ele elaborou um Livro Sagrado feito a partir de passagens retiradas do Evangelho de Lucas e das epístolas de Paulo. À medida que o Cristianismo criava raízes mais fortes na parte ocidental do Império Romano, o latim passa a ser usado como língua sagrada (nas comunidades do Oriente usava-se o grego). Durante o século III, com o relaxamento da intolerância aos cristãos, a Igreja havia conseguido muitos donativos e bens. Porém com o fortalecimento da perseguição pelo imperador Diocleciano, esses bens foram confiscados. Posteriormente com a derrota de Diocleciano e a ascensão do imperador romano Constantino, o cristianismo foi legalizado pelo Édito de Milão de 313, e os bens da Igreja devolvidos.
A questão da conversão de Constantino ao Cristianismo é uma tema de profundo debate entre os historiadores, mas em geral aceita-se que a sua conversão ocorreu gradualmente. Como maneira de fazer
penitência, Constantino ordenou a construção de diversas basílicas e outros templos e as doou à Igreja. Dentre elas, uma basílica em Roma no local onde, segundo a Tradição, o apóstolo Pedro estava sepultado e, influenciado pela sua mãe, a imperatriz Helena, ordena a construção em Jerusalém da Basílica do Santo Sepulcro e da Igreja da Natividade em Belém.
Para evitar mais divisões na Igreja, Constantino convocou o Primeiro Concílio de Nicéia em 325, onde se definiu o Credo Niceno, uma manifestação mínima da crença partilhada pelos bispos cristãos. Mais tarde, nos anos de 391 e 392, o imperador Teodósio I combate o paganismo, proibindo o seu culto e proclamando o Cristianismo religião oficial do Império Romano.
O lado ocidental do Império cairia em
476, ano da deposição do último imperador romano pelo "bárbaro" germânico Odoacro, mas o Cristianismo permaneceria triunfante em grande parte da Europa, até porque alguns bárbaros já estavam convertidos ao Cristianismo ou viriam a converter-se nas décadas seguintes. O Império Romano teve desta forma um papel instrumental na expansão do Cristianismo. Do mesmo modo, o cristianismo teve um papel proeminente na manutenção da civilização européia. A Igreja, única organização que não se desintegrou no processo de dissolução da parte ocidental do império, começou lentamente a tomar o lugar das instituições romanas ocidentais, chegando mesmo a negociar a segurança de Roma durante as invasões do século V. A Igreja também manteve o que restou de força intelectual, especialmente através da vida monástica. Romano jamais obtivera a mesma coesão da parte oriental (grega). Havia nele um grande número de culturas diferentes que haviam sido assimiladas apenas de maneira incompleta pela cultura romana. Mas enquanto os bárbaros invadiam, muitos passaram a comungar da fé cristã. Por volta dos séculos IV e X, todo o território que antes pertencera ao ocidente romano havia se convertido ao cristianismo e era liderado pelo Papa. Missionários cristãos avançaram ainda mais ao norte da Europa, chegando a terras jamais conquistadas por Roma, obtendo a integração definitiva dos povos germânicos e eslavos.

Wikipédia

Ciência e Religião



Ciência sem religião é manca. Religião sem ciência é cega.


A ciência, quando tomada como religião, é tão ou mais nociva quanto as Religiões "de fato", porque ela primeiramente nem é pra ser tomada como Verdade absoluta (tem sempre o "até que se prove o contrário"), mas muitos fazem disso o seu Dogma. Como levar a sério quando os cientistas dizem em um ano: "Café faz mal" e no outro, sob pressão da indústria dos cafeicultores, dizem que "Café faz bem"? Eu li essas notícias... Tudo baseado por amostragens, com 1.000 ou 2.000 pessoas que, se uma delas brochar ou brigar no trânsito, afeta completamente o resultado da pesquisa... Quando leio que "Vinho faz bem" e "Videogame faz mal" fica evidente que há alguma manipulação (não de resultado, mas de abordagem) baseada no preconceito, onde a Ciência não está sendo guiada por cientistas de verdade, da mesma forma que o Cristianismo não está sendo conduzido por cristãos de verdade! Mas não se pode jogar na lata do lixo nem um nem outro... precisamos sim ter discernimento, conhecimento de causa, pra ir buscar nós mesmos as respostas para o grande mistério da Vida... Até porque somos parte essencial da resposta.

A ciência é incapaz de resolver os mistérios finais da natureza, porque nós somos parte da natureza e, portanto, do mistério que tentamos resolver.
(Max Planck)


"Assim como a religião não conseguiu aniquilar a ciência, a ciência também não poderá aniquilar a religião, pois ambas estão fundamentadas em leis idênticas. Entre elas não existe nem separação, nem contradição. As separações e as contradições existem apenas nas mentes dos ignorantes, que não sabem como Deus criou o universo. A ciência, bem compreendida, só pode ajudar os crentes a concentrarem-se no essencial. Assim como a religião, se bem compreendida, dá à ciência a sua verdadeira dimensão. Cada uma delas tema sua própria função e, desde já, devem coexistir um religioso e um cientista em todo ser humano. Realmente, para que religião e ciência não se combatam mais entre si na sociedade, elas devem parar de se combater no ser humano, pois é exatamente aí que se produzem os maiores desastres. Quando um homem de fé se opõe a um homem da ciência, ou vice-versa, cada um deles pensa que está atacando um adversário externo a ele. Nada disso, está atacando a ele mesmo!" (Omraam Mikhaël Aïvanhov)

A ciência nos afasta de Deus, mas a ciência pura nos aproxima de um Criador.
(Albert Einstein)

A Ciência cuida do Homem, enquanto a Religião cuida da Alma... Só que não dá pra separar a Alma do Homem, e a Filosofia deveria fazer essa ponte de forma "oficial". Só que ela se tornou por demais acadêmica, e Platão é estudado apenas como uma mera curiosidade epistemológica do pensamento humano... Ironicamente Sócrates, o pai da dialética, foi alçado à condição de "fundamento da filosofia" e seus estudantes não fazem mais do que balançar a cabeça, em concordância com suas teorias e ensinos. É por isso que gosto de Matrix: pegou a idéia de Sócrates e expandiu-a, revestiu-a de novos conceitos, novos questionamentos, trouxe-a para as massas novamente (como Sócrates gostava de fazer) e nos fez questionar, nem que seja por um segundo: o que é "real"?

O mundo que habitamos está invertido em relação ao mundo onde a alma se eleva.
(Livro dos mistérios cabalísticos)

Esse post é resultado direto de um bate-papo mental com meu "EU", que chamo de Grilo Falante. Há meses que não o "acessava", e calhou de ser agora, enquanto preparava meu almoço. Para a ciência médica eu sou um esquizofrênico. Para a psicologia eu acessei meu ID, ou o inconsciente coletivo da humanidade; Para a Teosofia eu acessei meus corpos mais sutis; Para os crentes eu estou endemoniado ou então falei com o espírito santo (a depender do que eles achem da mensagem); Para a filosofia eu falei com um daemon (gênio bom), enquanto para o espiritismo posso ter me comunicado telepaticamente com algum espírito... e, no fim, a única coisa concreta é esse post (aliás, nem isso, já que são tudo dados magnéticos)... afinal, o que é "real"?


Rosario Aguëro

terça-feira, 6 de abril de 2010

Denominação Batista (Origem e História)



A história academicamente aceita sobre a origem das Igrejas Batistas é a sua incepção como um grupo de dissidentes ingleses no século XVII. A primeira igreja batista nasceu quando grupo de refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa em 1608, liderados por John Smyth, um clérigo e Thomas Helwys, um advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrinas batistas.John Smyth discordava da política e de alguns pontos da doutrina da Igreja Anglicana da qual ele era pastor após uma aproximação com os menonitas e, examinando a Bíblia, creu na necessidade de batizar-se com consciência e em seguida batizou os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja batista organizada. Até então, o batismo não era por imersão, só os batistas particulares por volta de 1642 adotaram oficialmente essa prática tornando-se comum depois a todos os batistas. A primeira confissão dos particulares, a Confissão de Londres de 1644, também foi a primeira a defender o imersionismo no batismo. Depois da morte de John Smyth e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada na Holanda desfez-se e parte dos seus membros uniram-se aos menonitas. Thomas Helwys organizou a Igreja Batista em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612. A perseguição aos batistas e a outros dissidentes ingleses, fez com que muitos emigrassem. O mais famoso foi John Bunyan, que escreveu sua obra-prima O Peregrino enquanto estava preso. Nos Estados Unidos a primeira igreja batista nasceu através de Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rhode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rhode Island em 1648. Em terras americanas os batistas cresceram principalmente no sul, onde hoje sua principal denominação, a Convenção Batista do Sul, conta com quase 15 milhões de membros. Existem ainda outras teorias sobre a origem dos batistas, mas que são rejeitadas pela historiografia oficial. São elas a teoria de Sucessão Apostólica, ou JJJ (João - Jordão - Jerusalém) e a teoria anabaptista. Ambas são rejeitadas pelos historiadores batistas Henry C. Vedder e Robert G. Torbet. A teoria de sucessão apostólica postula que os batistas atuais descendem de João Batista e que a igreja continuou através de uma sucessão de igrejas (ou grupos) que batizavam apenas adultos, como os montanistas, novacianos, donatistas, paulícianos, bogomilos, albigenses e cátaros, valdenses e anabatistas. Os batistas landmarkistas utilizam este ponto de vista para se auto-proclamar única igreja verdadeira. Essa teoria apresenta alguns problemas, como o fato que grupos como bogomilos e cátaros seguiam doutrinas gnósticas e o gnosticismo é contrário às doutrinas batistas de hoje. Também, alguns desses grupos que sobrevivem até o presente, igrejas como a dos valdenses (que desde a Reforma é uma denominação Calvinista) ou dos paulicianos, não se identificam com os batistas. A teoria anabatista é aquela que afirma que os batistas descendem dos anabatistas, que pregaram sua mensagem no período da Reforma Protestante. O evento mais citado para apoiar essa teoria foi o contato que John Smyth e Thomas Helwys com os menonitas na Holanda. Todavia, além de em 1624 as cinco igrejas batistas existentes em Londres terem publicado um anátema contra as doutrinas anabatistas, também os anabatistas modernos rejeitam ser denominados batistas e há pouca relação entre os dois grupos. Ambos grupos possuem algumas similaridades:
* Crença no Batismo adulto e voluntário;
* Visão do Batismo e da Santa Ceia como símbolos;
* Separação da Igreja e Estado.
Existem algumas diferenças entre os batistas e os anabatistas modernos (por exemplo os menonitas):
* Os anabatistas normalmente praticam o Batismo adulto por aspersão e não por imersão como os batistas;
* Os anabatistas são pacifistas extremos e recusam a jurar;
* Os anabatistas crêem em uma doutrina semi-nestoriana sobre a Natureza de Cristo, que não recebeu nenhuma parte humana de Maria;
* Os anabatistas enfatizam a vida comunal enquanto os batistas a Liberdade Individual;
* Os anabatistas recusam a participar do Estado, enquanto os batistas podem ser funcionários públicos, prestar serviço militar, possuir cargos políticos;
* Os anabatistas crêem em um estado de sono da alma entre a morte e a ressurreição;
Expansão mundial
Em 1791, um jovem pastor inglês chamado William Carey criou a Sociedade de Missões no Estrangeiro, para dar suporte no envio de missionários, sendo a Índia o primeiro campo missionário. As Igrejas Congregacionais Americanas enviaram Adoniram e Ana Judson em 1812, para evangelizar a Índia, com destino a Calcutá. O casal encontrou-se com o missionário batista William Carey e seu grupo de pastores, e aceitou a doutrina de imersão dos batistas e foram batizados pelo Pastor William Ward. Outro missionário congregacional, também enviado a Índia, Luther Rice tornou-se batista. Os Judsons permaneceram na Birmânia, atual Myanmar, e Luther Rice voltou aos Estados Unidos para mobilizar os batistas para a obra missionária. Consequentemente em maio de 1814, foi fundada uma Convenção em Filadélfia com o nome de "Convenção Geral da Denominação Batista nos Estados Unidos para Missões no Estrangeiro". Desde então missionários batistas foram enviados à América Latina, África, Ásia e Europa.
Batistas no Brasil
Em 1860 Thomas Jefferson Bowen, missionário enviado ao Brasil pela Junta de Richmond, associação de igrejas batistas do Sul dos Estados Unidos, aportou na cidade do Rio de Janeiro. Bowen havia sido missionário na África e pregava para os escravos, já que conhecia a língua iorubá. Porém foi impedido pelas autoridades de propagar as doutrinas batistas no Brasil e Bowen acabou ficando no Brasil por apenas nove meses. A Guerra Civil Americana (1859-1865), entre os estados do Norte e do Sul dos EUA, fez com que milhares de imigrantes sulistas americanos viessem para o Brasil, e se estabelecessem principalmente em Santa Bárbara D'Oeste e Americana, no interior paulista. Em 1871 o primeiro grupo batista se estabeleceu em Santa Bárbara, onde fundaram em 10 de setembro de 1871 a primeira igreja batista em solo brasileiro. Os fundadores foram os Pr. Richard Ratcliff e o Pr. Robert Porter Thomas. O Pr. Thomas foi interino por diversas oportunidades tanto na primeira igreja quanto na Igreja da Estação, a segunda igreja batista do Brasil, fundada em 2 de novembro de 1879, também no município de Santa Bárbara d'Oeste, porém em terras que atualmente pertencem à cidade de Americana, pelo Pr. Elias Hoton Quillin. O pastorado interino do Pr. Thomas nas duas Igrejas somou cerca de 25 anos. As duas igrejas organizadas em Santa Bárbara e Americana, contribuíram com cinco de seus membros para a organização da primeira igreja batista na Bahia, fundada em Salvador em 1882, ou seja, a terceira igreja batista brasileira: William Buck Bagby, esposa Anne Luther Bagby, Zachary Clay Taylor, esposa Katherine Stevens Crawford Taylor e o ex-padre Antônio Teixeira de Albuquerque. Salomão Luiz Ginsburg foi a primeira pessoa a pensar na organização de uma Convenção nacional dos batistas brasileiros. Mas, somente em 1907, a idéia foi concretizada. A.B. Deter, Zachary Clay Taylor e Salomão Luiz Ginsburg concordaram em dar prosseguimento ao plano. Eles conseguiram a adesão de outros missionários e de líderes brasileiros. A comissão organizadora optou pela data de 22 de junho de 1907 para organizar a Convenção, na cidade de Salvador, quando transcorreriam os primeiros 25 anos do início do trabalho batista brasileiro, também começado na referida cidade. No dia aprazado, no prédio do ALJUBE, onde funcionava a Primeira Igreja Batista de Salvador, em sessão solene, foi realizada a primeira Assembléia da Convenção Batista Brasileira, composta de 43 mensageiros enviados por igrejas e organizações. Criada a Convenção, foi eleita sua primeira diretoria: Presidente – Francisco Fulgêncio Soren; 1º vice-presidente – Joaquim Fernandes Lessa; 2º vice-presidente – João Borges da Rocha; 1º secretário – Teodoro Rodrigues Teixeira; 2º secretário – Manuel I. Sampaio; Tesoureiro – Zacharias Taylor. Já nesta convenção foi tratado o assunto do trabalho missionário, discutindo-se o envio de missionário para Portugal, Chile e África. A Unidade foi rompida na década de 50, com surgimento de grupos batistas de aspectos pentecostais e de grupos conservadores. Em 2006, segundo o IBGE a Convenção Batista Brasileira possuía 6.000 igrejas organizadas, 1.200 congregações ou missões espalhadas em todo o território nacional e mais de 1.100.000 membros, a mesma também possui vários colégios, seminários, orfanatos, faculdades, hospitais, centros de recuperação para drogados todos mantidos em convênios com as convenções estaduais e igrejas locais. Na área da Educação Teológico-ministerial, cinco são os seminários oficiais batistas: o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (Recife, PE), o primeiro a ser organizado (é o mais antigo seminário teológico batista da América Latina); o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, (Rio de Janeiro, RJ), o Seminário Teológico Batista Equatorial (Belém, PA) e a Faculdade Teológica Batista do Estado de São Paulo (São Paulo, SP), Teológica, como é chamado, que fez 50 anos recentemente; e também o Faculdade Teológica Batista Ana Wollermam localizado em Dourados, Mato Grosso do Sul. Todos oferecem cursos de graduação (Bacharelado) e pós-graduação (Mestrado). Os dois primeiros e a Teológica oferecem Doutorado em Teologia. A Convenção Batista Nacional nasceu em 1958, quando foi aceito o batismo pentecostal por alguns batistas em Belo Horizonte. Em 1967, o Pr. Enéas Tognini organizou a CBN (Convenção Batista Nacional), reunindo 60 igrejas. Grande parte destas igrejas denominam-se "Batistas Renovados". Hoje, a CBN, segundo o IBGE, conta com 1.500 igrejas organizadas, 1208 congregações ou missões, e 390.000 membros espalhados pelo Brasil (dados de 2006). As maiores Convenções do país, a CBB e a CBN são filiadas à Aliança Batista Mundial. As Igrejas Batistas Independentes no Brasil têm a sua origem no trabalho da Missão de Örebro, um movimento Pentecostal-Batista na Suécia. O missionário Erik Jansson veio en 1912 para atender colonos suecos residentes no município de Guarani, Rio Grande do Sul, mais tarde espalhou-se por outros estados. Conta com pelo menos 70 mil membros filiados à CIBI (Convenção das Igrejas Batistas Independentes), com grande presença nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. A partir da década de 1930 surgiram grupos de cunho mais conservador e fundamentalista, como a Igreja Batista Conservadora fundada em Bagé - RS, a Igreja Batista Bíblica que organizou a Comunhão Batista Bíblica Nacional (CBBN) desde 1973, com cerca de uma centena de Igrejas e Congregações, a Igreja Batista Fundamentalista e a Igreja Batista Regular. Existem também dezenas de Igrejas Batistas sem filiação, tais como a Igreja Batista da Floresta (MG), Filadélfia (RJ) Calvário em Niterói (RJ), todas de orientação pentecostal. Existem Igrejas batistas que se proclamam também calvinistas, e são filiadas às diversas convenções ou simplesmente, independentes. No Brasil, há uma comunhão cujo objetivo é estreitar laços de comunhão entre os seus membros, em geral filiados à igrejas batistas reformadas: trata-se da Comunhão Reformada Batista no Brasil. Os batistas regulares são pouco numerosos, correspondendo-se aos de sua denominação norte-americana e canadense. Existe ainda a Igreja Batista do Sétimo Dia, cuja diferença em relação aos outros batistas está na guarda do sábado.
Doutrina
Doutrinariamente, os batistas possuem algumas particularidades:
* Crença no Batismo Adulto por imersão - assim como os anabaptistas eles creêm que o batismo seja uma ordenança para as pessoas adultas (ordenança, para os batistas, é diferente de sacramento: deve ser obedecida, mas é apenas ato simbólico e não obrigatório para salvação), que deve ser respeitada a menos que o indíviduo não tenha oportunidade de ser batizado. A diferença em relação aos anabaptistas, é que os batistas praticam o batismo por imersão.
* Celebração das ordenanças do batismo e também da ceia memorial (não-sacramental), repetindo o gesto de Cristo e os apóstolos ("fazei isso em memória de mim") partilhando-se o pão e o vinho entre todos os membros da Congregação.
* Separação entre Igreja e Estado - antes mesmo do Iluminismo, já havia a consciência da separação entre Igreja e Estado entre os batistas.
* Liberdade de Consciência do Indivíduo - o crente deve escolher por sua própria consciência a servir a Deus, e não por pressão estatal ou de Igreja Estabelecida.
* Autonomia das Igrejas locais - como os batistas originaram do Congregacionalismo, enfatizam a autonomia total das comunidades locais, que podem agrupar-se em convenções. A exceção são os Batistas Reformados, que originaram do calvinismo Presbiterianismo e dos Batistas Episcopais, que surgiram de missões anglicanas no Zaire. Organizacionalmente, a maior parte das igrejas batistas operam no sistema de governo Congregacional, isto é, cada igreja batista local possui autonomia administrativa, regida sob o regime de assembléias de caráter democrático. Entretanto a grande maioria das igrejas batistas são associadas à convenções, que são na verdade associações de igrejas batistas que procuram auxiliar umas as outras em diversos aspectos, como jurídico, financeiro, na formação de novas igrejas. Essas associações não possuem qualquer poder interventor nas igrejas, pois uma das características da maioria dos batistas é a autonomia de cada igreja local. Os batistas tradicionalmente evitaram o sistema hierárquico episcopalista como é encontrado na Igreja Católica Romana, Anglicana e entre outras igrejas, como entre os metodistas. Todavia existe variações entre alguns grupos batistas, como a Igreja Episcopal Batista (de governo obviamente episcopal), presente em vários países da África e a Igreja Batista Reformada, de governo presbiterial.
Membros conhecidos
* Billy Graham
* Martin Luther King
* Charles Haddon Spurgeon
* John Bunyan
* William Buck Bagby
* Enéas Tognini
* Jimmy Carter
* Nilson do Amaral Fanini (ex-presidente da Aliança Batista Mundial e ex-presidente da CBB- Convenção Batista Brasileira)
* Oliveira de Araújo (presidente da Convenção Batista Brasileira (2007)
* Waldemiro Tymchak (diretor-executivo da Junta de Missões Mundiais no Brasil - 1979-2007)
* Mateus Moshse, Presidente da Junta de Educação Religiosa, Publicações e Comunicações da Conveção Baptista de Moçambique
* Fausto Aguiar de Vasconcellos - por diversas vezes foi Presidente da Convenção Batista Brasileira
* Alcinei Fernandes (primeiro pastor da Convenção Batista Brasileira a ingressar na Marinha do Brasil como capelão em 2002) Pastor interino da Igreja Batista Nova El Shaddai, Salvador, BA. * Valdo Romão - Diretor Executivo da Convenção Batista do Estado de São Paulo
* Lourenço Stelio Rega - teólogo batista, diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo * Sócrates Oliveira de Souza - Diretor Executivo da Convenção Batista Brasileira
* Dr. Gideão O. Bezarra Muniz - atual presidente da Convenção Batista Conservadora com sede em Bagé - RS
* Israel Belo de Azevedo - historiador batista - reitor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil
* Márcio Valadão (Igreja Batista da Lagonhia de Belo Horizonte - MG)
* André Valadão (Igreja Batista da Lagonhia de Belo Horizonte - MG, cantor e integrande do grupo de Louvor Diante do Trono)
* Ana Paula Valadão (Igreja Batista da Lagonhia de Belo Horizonte - MG, vocalista do grupo de Louvor Diante do Trono)
* Pr. Jonair Monteiro (Missionário nacional, pastor e fundador da 1º Igreja Batista do Tupi, em Belo Horizonte e presidente da convenção Batista Mineira.
* Pr. Cláudio Ely Dietrich Espíndola - São José dos Campos-SP, foi presidente da CBN por dois mandatos 2004 a 2007.
* Pr.Fernando C. Bochio, Pastor presidente da Igreja Batista Metropolitana em Sao Paulo
* Pr. Loren Reno, Foi pastor da Primeira Igreja Batista de Vitória e Fundador do Colégio Americano Batista no Espirito Santo em 1907.
* Pr. Francisco Barroso, pastor da primeira igreja batista de Srdo. Nonato-PI.
* Pr. Francisco Dias da Silva Filho - Pastor Presidente da Igreja Batista em Campo Grande - Recife - PE, Psicólogo Clínico e Professor Licenciado em Psicologia.

Revista Digital Gospel

sábado, 3 de abril de 2010

Fidelidade Revelada Pelo Sofrimento



"Cuidareis de cumprir todos os mandamentos que hoje eu vos ordeno, para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o Senhor prometeu sob juramento a vossos pais. Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos. Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor, viverá o homem." (Deuteronômio 8.1-3)


Ao meditar nas Escrituras Sagradas (especialmente nesse texto), descubro uma série de razões que justificam, ou pelo menos me dão algumas diretrizes e repostas, acerca daquilo que exigimos muitas vezes (dentro do nosso ponto de vista terreno e limitado), como uma explicação ou razão plausível, acerca dos sofrimentos permitidos por Deus em nossa caminhada com Ele. Nós como seres humanos, servos de Deus, e pricipalmente vivendo em um período excessivamente moderno onde a maioria das coisas se resolvem em um simples telefonema, numa discreta teclada, em um modesto digitar de senha, ou até mesmo numa singela mensagem virtual... Nos acostumamos lamentavelmente com tudo sendo realizado de maneira instantânea e convenientemente veloz, nos poupando assim de qualquer aborrecimento, estresse ou dor. E um dos nossos principais erros é querermos associar ao reino de Deus, acomodações, facilidades e atalhos, com os quais estamos acostumados em nossa vida secular, deduzindo através de nosso próprio entendimento que aquilo será um bom caminho, ou será a decisão ideal, ou quem sabe a escolha mais prudente. E decidimos convictamente, que a forma como buscamos os recursos e soluções para os nossos problemas, deve ser a que possui menor grau de dificuldade,CUIDADO!!!

Deus nunca aconselhou que o nosso apoio e confiança se firmasse naquilo que fosse gerado somente pela nossa mente ou entendimento, como foi confirmado pelo rei Salomão; "Confia no Senhor de todo o seu coração e não te estribes no teu próprio entendimento."
(Provérbios 3.5).
Muitos se esquecem do que também foi dito pelo profeta Isaías; "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos." (Isaías 55.8-9)
Portanto se qualquer projeto ou decisão passar pela nossa mente e for posteriormente concretizado(com a intenção de nos poupar de qualquer sofrimento ou aflição), e esse mesmo projeto não possuir o respaldo e a aprovação de Deus, desculpe-me a sinceridade, mais o risco de caírmos em uma armadilha pode ser consideravelmente enorme.
Não podemos tentar ultrapassar etapas ou ignorar estágios de nossas vidas que já foram estabelecidos e decretados por Deus. Jamais devemos escolher atalhos cômodos e rápidos, quando o Senhor já nos deu um caminho muitas vezes árduo e longo para seguir. De modo algum devemos nos deixar atrair por propostas que irão facilitar a nossa caminhada, deixando de lado a importância das dificuldades e dos obstáculos que servem para amadurecer nossa personalidade e forjar o nosso caráter...

Como afirma o chamado príncipe inglês dos pregadores C.H.Spurgeon; "Aqueles que mergulham no mar das aflições trazem pérolas raras para cima". Glória a Deus por essa bela verdade!!!

E esse é o ponto central de nossa mensagem, extraído do texto acima.
Observe que Moisés destaca 4 razões específicas pelas quais Deus permite que passemos por períodos de aflições, angústias e muitas vezes agudos sofrimentos.

1º Para nos humilhar; a palavra humilhar no grego é (tapeinoõ) que significa; abaixar, reduzir, diminuir, ser reduzido a uma planície,um terreno que é aplanado para receber construção. Dentre estas belas e importantes características, a última me chamou a atenção(um terreno que é aplanado para receber construção), que significado estraordinário!!! Se coloque dentro desse propósito e observe a necessidade indispensável de passarmos por esse período de humilhação, principalmente se associarmos essa comparação ao texto do apóstolo Tiago; "Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará"(Tiago 4.10) e do apóstolo Pedro quando diz; "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte..."(IPedro 5.6).
Em outras palavras; Permita que Deus aplaine o terreno da sua vida e do seu coração, pois agindo assim você tornará possível o edificar de uma bela e firme construção que foi planejada e arquitetada, para que no fim seja consumada e inaugurada, pelo próprio Deus.

2º Para nos provar; a palavra provar no hebraico é (Tsarap) e significa “refinar, comprovar, fundir, refinar através do sofrimento e prova intensa do fogo. Mais uma vez a última parte atrai a minha atenção(refinar através do sofrimento e prova intensa do fogo). Duas colocações realmente desafiadoras!!! A palavra "refinar" significa; tornar mais fino, apurar, aprimorar, submeter a operações(procedimentos), imprimir qualidades. Agora se eu pego todas essas derivações da palavra refinar e aplico na minha vida (dentro de uma dimensão espiritual), o resultado final será; "A sensibilidade espiritual, a desintoxicação mundana, o aperfeiçoamento dos dons existentes em minha vida, a submissão decorrente da obediência consciente, me dizendo que devo suportar tudo que me é exigido, e por fim a qualificação positiva de Deus em minha vida, se tornando fato e realidade através da minha resistência em relação ao sofrimento (provação), que muitas vezes alcança o seu último estágio, se tornando quase insuportável !!! Olhando através desse ângulo compreendo com maior facilidade o texto deixado pelo apóstolo Tiago, quando diz; "Meus irmãos, tendes por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes. (Tiago 1.2-4)

"Portanto se você deseja uma obra completa como essa descrita acima, então sua entrega e renúncia também deve ser total e absoluta."

3º Para saber o que estava no teu coração; a palavra coração no hebraico é (lebh ou lebhabh) que significa, o homem interior, a volição humana, as aspirações, a mente ou a razão do homem. O que nos dias atuais atribuimos ao cérebro, como o responsável por essas características humanas, o judeu devido a falta de informação e evolução que temos hoje, entendia que era o coração o centro de tais aspectos humanos. Portanto a palavra coração extraída da percepção e tradição judaica (que era o povo e a cultura da época) traz a idéia de alma e mente. Pois bem, através desse ponto de vista, entendemos que um dos principais objetivos de Deus em nos enviar para o deserto é, revelar, exteriorizar, transparecer, e trazer as claras o que de fato está oculto em nossas mentes , alma e razão. Pois sabemos através do avanço científico do qual temos conhecimento, que o coração na verdade não passa de uma bomba propulsora de sangue com a finalidade de bombear o mesmo, proporcionando ao nosso corpo físico tanto a recepção quanto a distribuição do sangue por nossas correntes sanguíneas...
É curioso o verso deixado pelo profeta Oséias; "Eu te conheci no deserto, em terra muito seca." (Oséias 13.5)
Perceba através desse verso, que o deserto é um período em que exteriorizamos absolutamente tudo que está oculto em nós (sejam coisas boas ou ruins), trazendo à tona todas as nossas verdadeiras intenções e razões que nos levaram a se entregar a Deus, e a partir daí , "Deus passa a te conhecer" como você realmente é. Em outras palavras, "Ele passa a saber o que de fato habita em seu coração." VOCÊ ESTÁ PREPARADO PRA ISSO ?

4º Se guardarias ou não os seus mandamentos; Acredito que essa parte se explica por si mesma. Mais para que não haja nenhuma faísca de dúvida, deixe-me simplificar.
A palavra guardar no hebraico é (shamar) que significa; cuidar, guardar, observar, prestar atenção, vigiar. Sendo assim, a declaração feita pelo salmista e rei Davi se torna mais compreensível quando diz; "Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra Ti."(Salmo 119.11). Na verdade ele está dizendo; "eu cuido, eu guardo, eu observo, eu vigio, eu presto atenção, nas tuas palavras para não pecar contra Ti."
Lindo, Belo e Extraordínário!!! Se também atribuirmos as nossas vidas esse padrão de cuidado e zelo pela palavra de Deus, com certeza não nos entregaremos ao pecado, que o nosso Senhor tanto abomina.

Para concluir nossa reflexão sobre o texto inicial, quero que observe atentamente os métodos que Deus usou para alcançar seus objetivos na vida dos hebreus que saíram do Egito, e que usa em nossas vidas nos dias de hoje. E um deles foi tirar tudo que eles possuíam, deixando-os sem opção ou recursos paralelos, para que dependessem somente do grande Jeová Giré (o Deus da provisão). Pois somente assim eles buscariam em Deus, aquilo que pensavam ter perdido quando saíram do Egito.

Sendo assim, consciente do amor de Deus por todos nós, deixo uma frase encorajadora que se encaixa bem no propósito dessa reflexão, que diz;

"Porquanto o que de ti tomei, tomei-o, não para ofender-te, mas para que tu o procurasse em Meus Braços."(Ibid)

Que possamos suportar as adversidades da vida com dignidade e perseverança, pois são elas que nos preparam para experimentar uma verdadeira e real intimidade com Deus !!!

Que a Graça e a Paz de Jesus Cristo esteja sobre todos nós para sempre. Amém...

Bruno Inácio