Alguns me chamam de pastor (pelo fato de ter pastoreado), outros de evangelista (pelo fato de ter evangelizado), outros ainda de obreiro (pelo fato de ter contribuído com os serviços internos da igreja), enfim... Acredito que todas estas colocações podem me definir até certo ponto, e também tenho convicção que todos esses cargos e funções dentro de uma visão geral eclesiástica são proveitosos, escriturísticos, e necessários... Até mesmo para manter a ordem, e cumprir uma determinada hierarquia estabelecida pelo próprio Deus... Porém acredito (e falo de acordo com o tratamento bíblico que o próprio Deus estabeleceu com o seu povo) que o mais importante não é ser conhecido pelo cargo ou posição adiquirida dentro de uma instituição eclesiástica, e sim pelo seu próprio nome, pois foi assim que Deus resolveu conhecer o homem em geral, e até mesmo a sua criação, e determinou que eles fossem conhecidos. A palavra nome significa; aquilo que identifica uma pessoa, animal ou coisa. Sendo assim, temos na Bíblia Sagrada um exemplo de caráter global, do momento em que Deus chega para Adão e lhe dá uma responsabilidade extraordinária; nomear (dar nomes para que fossem conhecidos por eles), a todos os animais selváticos, a todas as aves dos céus, e a todos os animais domésticos...(Gn.2.19-20).
Este foi um princípio estabelecido por Deus, para que cada pessoa, animal, ou coisa, tivesse uma identidade definida.É interessante como isso é testificado no decorrer das Escrituras Sagradas, e de como Deus conserva e valoriza a identidade ou credencial que cada um possui.Certa vez Moisés estava apascentando as ovelhas de seu sogro (Jetro, o sacerdote de Midiã) no deserto, e resolveu levar o rebanho para o lado ocidental daquele deserto. Quando ele chega no monte Horebe (chamado de monte de Deus), diz a Bíblia que ele tem uma experiência sobrenatural com Deus, onde o Senhor lhe dá uma pesada e sublime missão...E no decorrer daquela experiência Deus se revela a ele, como sendo "...o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó..."(Ex.3.6). Poderia ter dito a Moisés que; "Ele era o Deus do patriarca e pai da fé Abraão,ou do Patriarca e filho da promessa Isaque, ou então do patriarca e príncipe de Deus Israel(Jacó)", como nós nos referimos muitas vezes. Mais esse não foi, não é, e nunca será o principal foco de Deus...Vejo pessoas nos dias de hoje facinadas por títulos, posições e cargos, dentro das igrejas... Mais não possuem um bom nome, não procuram preservar a integridade da sua própria identidade, são pessoas que não possuem um testemunho saudável e significativo, pessoas que se apegam a um padrão religioso e cheio de supertições, desvalorizando assim o novo nascimento e a transformação de sua própria vida, pessoas que se deixam corromper por coisas mesquinhas e fúteis desprezando verdades bíblicas como a que foi dita por Salomão em Provérbios; "Mais vale o bom nome do que muitas riquezas..."(Pv.22.1).
Temos que entender que Deus não nos conhece pelo cargo que temos e sim pelo nome que possuímos!!! Glória a Deus por isso.Isso aconteceu com o próprio Moisés, que se refere a Deus como aquele que o conhece pelo seu nome; "...Conheço-te pelo teu nome..." (Ex. 33.12).
Saindo de alguns exemplos contidos no Velho Testamento, permita-me citar um outro exemplo, agora referente ao Novo Testamento, que acredito ser proveitoso para concluirmos esse assunto, dentro do ponto de vista que foi colocado.
Em Filipenses 4.1-7, Paulo dedica algumas de suas palavras a pessoas específicas (como era de seu costume, citar as pessoas pelo seus nomes), destacando em
primeiro lugar;seus nomes.
Em segundo lugar;seus procedimentos.
E em terceiro lugar;suas recompensas.(Exatamente nessa ordem).
E ele diz que essas pessoas (Evódia,Síntique e Clemente) foram fiéis ao evangelho e a ele próprio, demonstrando assim fidelidade ao trabalho que Deus havia instituído ali por meio dele...E que no final de tudo, observe com atenção agora...Os nomes deles, não os cargos adiquiridos, não os títulos conquistados, não os méritos possuídos, nem mesmo a vocação que lhes foi creditada por Deus seriam encontrados no Livro da Vida, mais sim os seus nomes.Por isso, amado leitor, se esforçe em preservar e alcançar a cada dia o bom nome que Deus lhe confiou, pois será ele que Deus irá conferir no Seu Grande Livro, naquele dia. O dia em que toda a sua vida será pesada na balança de Deus!!!
Que a Graça e a Paz de Deus esteja com todos nós, para sempre, Amém.
"Mas agora,assim diz o Senhor,que te criou,ó Jacó,e que te formou,ó Israel: Não temas porque eu te remi, chamei-te pelo teu nome,tu és Meu."(Is.43.1)
Bruno Inácio
SEJAM BEM VINDOS
ESTE ESPAÇO FOI RESERVADO, COM A INTENÇÃO DE TRAZER ATÉ VOCÊ UMA EDIFICAÇÃO TOTAL, COMPLETA E ABSOLUTA, POR MEIO DA PALAVRA DE DEUS, QUE É; ..."FOGO, E MARTELO QUE ESMIÚÇA A PENHA." (Jr. 23.29). SENDO ASSIM, QUE VOCÊ SEJA QUEIMADO POR ESSE FOGO E QUEBRADO POR ESSE MARTELO... ATÉ QUE O EVANGELHO GENUÍNO SE TORNE FATO E REALIDADE EM SUA VIDA!!! QUE O SENHOR NOS DIRECIONE E ILUMINE, DURANTE ESTA "PEREGRINAÇÃO VIRTUAL", PARA QUE POSSAMOS ENXERGAR A SUA VERDADE COMO ELA É!!! FIQUEM COM DEUS, E APROVEITEM AO MÁXIMO, POIS O MEU SINCERO DESEJO É QUE TODOS ALCANCEM O PLENO CONHECIMENTO DA VERDADE ESTABELECIDA POR DEUS, PARA A EDIFICAÇÃO E SALVAÇÃO DE TODOS NÓS... UM GRANDE ABRAÇO A TODOS, E QUE O SANGUE DE JESUS CRISTO NOS PURIFIQUE DE TODO PECADO DURANTE ESTA DESAFIADORA JORNADA...
(Que é longa para uns, curta para outros, e passageira para todos).
( BRUNO INÁCIO )
(Que é longa para uns, curta para outros, e passageira para todos).
( BRUNO INÁCIO )
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domingo, 26 de dezembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Pedras Encontradas Em Nossa Existência (Revisando...)
As pedras possuem diversos propósitos, significados e simbolismos, se as definirmos através de uma visão globalizada. Mas se for colocada dentro de uma dimensão espiritual e particular, qual seria nosso propósito e idéia ao se deparar com ela???
Se aproveitarmos os variados exemplos contidos nos relatos Canônicos (Bíblicos), e utilizarmos as experiências verídicas dos dias atuais para fazermos uma breve comparação reflexiva, poderíamos concluir que;
O distraído e descuidado nela tropeçou...
O ignorante a usou como objeto de ferir...
O arquiteto, a usou para edificar sua construção...
O agricultor, cansado do dia árduo de trabalho, assentou-se nela...
As crianças e adolescentes, a usam para brincar de tiro ao alvo...
Para Jó, foi o símbolo de um coração firme... (Jó 41.24)
Para Jacó, foi travesseiro... (Gn 28.11)
Para Moisés, foi a memória dos decretos e mandamentos de Deus... (Ex 34.4)
Para Zípora, foi instrumento de corte que arrancou o prepúcio de seu filho... (Ex 4.25)
Para Josué, foi o memorial da fidelidade de Deus... (Js 4.4-7)
Para Samuel, foi um sinal da ajuda providencial de Deus contra os filisteus... (I Sm 7.12)
Para Davi, foi a arma que matou Golias... (I Sm 17.49)
Para Salomão, foi material para construir o templo de Deus... (I Rs 5.17)
Para os Levitas, era o lugar onde a Arca da Aliança deveria ser colocada... (I Sm 6.15)
Para Pedro, era o símbolo do próprio Cristo... (At 4.11)
Para Lucas, era o sinal do juízo inevitável, previsto por Jesus, contra Jerusalém... (Lc 19.43-44)
Para Jesus, era o obstáculo que impedia a passagem de um ex-morto... (Jo 11.39)
Para Aleijadinho foi objeto para fazer a mais bela escultura...
Efim, faltaria-nos tempo e espaço para destacarmos tantos exemplos...
Mais a pergunta que desperta a nossa curiosidade, e que eu quero deixar para que você reflita durante um bom tempo é; em todos esses casos, e tantos outros que presenciamos ou ouvimos falar diariamente, a diferença estava na pedra, ou na pessoa que se deparava com ela?!
Guarde isso em seu coração amado leitor, não existem pedras em nossa caminhada que não possam ser aproveitadas, superadas, ou até mesmo utilizadas como ferramentas para amadurecer as nossas vidas, que muitas vezes está limitada a uma dimensão superficial, raza e medíocre. Pois o desejo de Deus com tudo isso, é que você resista ao caminho que muitas vezes está pedregoso, árduo e desconfortável, pois será através dele que o Senhor irá construir em você uma estrutura sólida e indestrutível, capaz de suportar as maiores adversidades da vida.
Que a graça e a paz de Jesus Cristo esteja sobre todos nós para sempre. Amém...
Mais a pergunta que desperta a nossa curiosidade, e que eu quero deixar para que você reflita durante um bom tempo é; em todos esses casos, e tantos outros que presenciamos ou ouvimos falar diariamente, a diferença estava na pedra, ou na pessoa que se deparava com ela?!
Guarde isso em seu coração amado leitor, não existem pedras em nossa caminhada que não possam ser aproveitadas, superadas, ou até mesmo utilizadas como ferramentas para amadurecer as nossas vidas, que muitas vezes está limitada a uma dimensão superficial, raza e medíocre. Pois o desejo de Deus com tudo isso, é que você resista ao caminho que muitas vezes está pedregoso, árduo e desconfortável, pois será através dele que o Senhor irá construir em você uma estrutura sólida e indestrutível, capaz de suportar as maiores adversidades da vida.
Que a graça e a paz de Jesus Cristo esteja sobre todos nós para sempre. Amém...
Bruno Inácio
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Profissão De Fé e Cânones Do Concílio De Niceia Parte V
O Concílio de Niceia estabeleceu 20 cânones, os quais darão sequência ao Credo. Um breve resumo de seu conteúdo:
Cânon I - Eunucos podem ser recebidos entre os clérigos, mas não serão aceitos aqueles que se castram.
Cânon II - Referente a não promoção imediata ao presbiterato daqueles que provieram do paganismo.
Cânon III - Nenhum deles deverá ter uma mulher em sua causa, exceto sua mãe, irmã e pessoas totalmente acima de suspeita.
Cânon IV - Relativo a escolha dos Bispos.
Cânon V - Relativo a excomunhão.
Cânon VI – Relativo aos patriarcas e sua jurisdição.
Cânon VII - O Bispo de Jerusalém seja honorificado, preservando-se intactos os direitos da Metrópole.
Cânon VIII - Refere-se aos novacianos.
Cânon IX - Quem quer que for ordenado sem exame deverá ser deposto, se depois vier a ser descoberto que foi culpado de crime.
Cânon X - Alguém que apostatou deve ser deposto, tivessem ou não consciência de sua culpa os que o ordenaram.
Cânon XI – Penitência que deve ser imposta aos apóstatas na perseguição de Licínio.
Cânon XII - Penitência que deve ser feita àqueles que apoiaram Licínio na sua guerra contra os cristãos.
Cânon XIII - Indulgência que deve ser dada aos moribundos.
Cânon XIV – Penitência que deve ser imposta aos catecúmenos que caíram em apostasia.
Cânon XV - Bispos, presbíteros e diáconos não se transferirão de cidade para cidade, mas deverão ser reconduzidos, se tentarem fazê-lo, para a igreja para a qual foram ordenados.
Cânon XVI - Os presbíteros ou diáconos que desertarem de sua própria igreja não devem ser admitidos em outra, mas devem ser devolvidos à sua própria diocese. A ordenação deve ser cancelada se algum bispo ordenar alguém que pertence a outra igreja, sem consentimento do bispo dessa igreja.
Cânon XVII - Se alguém do clero praticar usura deve ser excluído e deposto.
Cânon XVIII - Os diáconos devem permanecer dentro de suas atribuições. Não devem administrar a Eucaristia a presbíteros, nem tomá-la antes deles, nem sentar-se entre os presbíteros. Pois que tudo isso é contrário ao cânon e à correta ordem.
Cânon XIX – As regras a se seguir a respeito dos partidários de Paulo de Samósata que desejam retornar a Igreja.
Cânon XX - Nos dias do Senhor [refere-se aos domingos] e de Pentecostes, todos devem rezar de pé e não ajoelhados.
Cânon I - Eunucos podem ser recebidos entre os clérigos, mas não serão aceitos aqueles que se castram.
Cânon II - Referente a não promoção imediata ao presbiterato daqueles que provieram do paganismo.
Cânon III - Nenhum deles deverá ter uma mulher em sua causa, exceto sua mãe, irmã e pessoas totalmente acima de suspeita.
Cânon IV - Relativo a escolha dos Bispos.
Cânon V - Relativo a excomunhão.
Cânon VI – Relativo aos patriarcas e sua jurisdição.
Cânon VII - O Bispo de Jerusalém seja honorificado, preservando-se intactos os direitos da Metrópole.
Cânon VIII - Refere-se aos novacianos.
Cânon IX - Quem quer que for ordenado sem exame deverá ser deposto, se depois vier a ser descoberto que foi culpado de crime.
Cânon X - Alguém que apostatou deve ser deposto, tivessem ou não consciência de sua culpa os que o ordenaram.
Cânon XI – Penitência que deve ser imposta aos apóstatas na perseguição de Licínio.
Cânon XII - Penitência que deve ser feita àqueles que apoiaram Licínio na sua guerra contra os cristãos.
Cânon XIII - Indulgência que deve ser dada aos moribundos.
Cânon XIV – Penitência que deve ser imposta aos catecúmenos que caíram em apostasia.
Cânon XV - Bispos, presbíteros e diáconos não se transferirão de cidade para cidade, mas deverão ser reconduzidos, se tentarem fazê-lo, para a igreja para a qual foram ordenados.
Cânon XVI - Os presbíteros ou diáconos que desertarem de sua própria igreja não devem ser admitidos em outra, mas devem ser devolvidos à sua própria diocese. A ordenação deve ser cancelada se algum bispo ordenar alguém que pertence a outra igreja, sem consentimento do bispo dessa igreja.
Cânon XVII - Se alguém do clero praticar usura deve ser excluído e deposto.
Cânon XVIII - Os diáconos devem permanecer dentro de suas atribuições. Não devem administrar a Eucaristia a presbíteros, nem tomá-la antes deles, nem sentar-se entre os presbíteros. Pois que tudo isso é contrário ao cânon e à correta ordem.
Cânon XIX – As regras a se seguir a respeito dos partidários de Paulo de Samósata que desejam retornar a Igreja.
Cânon XX - Nos dias do Senhor [refere-se aos domingos] e de Pentecostes, todos devem rezar de pé e não ajoelhados.
Nas atas do Concílio de Niceia, assinadas por todos os bispos participantes, com exceção dos dois seguidores de Ario, constou o texto da seguinte profissão de Fé:
"Cremos em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis; E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho de Deus, gerado do Pai, unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial do Pai, por quem todas as coisas foram feitas no céu e na terra, o qual por causa de nós homens e por causa de nossa salvação desceu, se encarnou e se fez homem, padeceu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e virá para julgar os vivos e os mortos; E no Espírito Santo. Mas quantos àqueles que dizem: 'existiu quando não era' e 'antes que nascesse não era' e 'foi feito do nada', ou àqueles que afirmam que o Filho de Deus é uma hipóstase ou substância diferente, ou foi criado, ou é sujeito à alteração e mudança, a estes a Igreja Católica anatematiza".
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Os Procedimentos Parte IV
O concílio foi aberto formalmente a 20 de maio, na estrutura central do palácio imperial, ocupando-se com discussões preparatórias na questão ariana, em que Arius, com alguns seguidores, em especial Eusébio de Nicomédia, Teógnis de Nice, e Maris de Chalcedon, parecem ter sido os principais líderes; as sessões regulares, no entanto, começaram somente com a chegada do imperador. O imperador abriu a sessão na condição de presidente de honra e, depois, assistiu às sessões posteriores, mas a direção das discussões teológicas ficou com as autoridades eclesiásticas do Concílio.
Nem Eusébio de Cesárea, Sócrates, Sozomenes, Rufino e Gelásio de Cícico, proporcionam detalhes das discussões teológicas. Rufino nos diz tão somente que se celebraram sessões diárias, as opiniões de Ario eram escutadas e discutidas com seriedade, apesar que a maioria se declarava energicamente contra suas doutrinas.
No início os arianos e os ortodoxos mostraram-se incondescendentes entre si. Os arianos confiaram a representação de seus interesses a Eusébio de Cesareia, cujo nível e a eloquência fez uma boa impressão perante o imperador. A sua leitura da confissão dos arianos provocou uma tempestade de raiva entre os oponentes.
No seu interesse, assim como para sua própria causa, Eusébio, depois de ter cessado de representar os arianos, apareceu como um mediador. Apresentou o símbolo (credo) baptismal de Cesareia que acabou por se tornar a base do Credo niceno.
A votação final, quanto ao reconhecimento da divindade de Cristo, foi um total de 300 votos a favor contra 2 desfavoráveis. A doutrina de Ario foi anatematizada e os 2 Bispos que votaram contra e mantiveram sua posição contrariando a posição do Concílio foram exilados pelo imperador.
Nem Eusébio de Cesárea, Sócrates, Sozomenes, Rufino e Gelásio de Cícico, proporcionam detalhes das discussões teológicas. Rufino nos diz tão somente que se celebraram sessões diárias, as opiniões de Ario eram escutadas e discutidas com seriedade, apesar que a maioria se declarava energicamente contra suas doutrinas.
No início os arianos e os ortodoxos mostraram-se incondescendentes entre si. Os arianos confiaram a representação de seus interesses a Eusébio de Cesareia, cujo nível e a eloquência fez uma boa impressão perante o imperador. A sua leitura da confissão dos arianos provocou uma tempestade de raiva entre os oponentes.
No seu interesse, assim como para sua própria causa, Eusébio, depois de ter cessado de representar os arianos, apareceu como um mediador. Apresentou o símbolo (credo) baptismal de Cesareia que acabou por se tornar a base do Credo niceno.
A votação final, quanto ao reconhecimento da divindade de Cristo, foi um total de 300 votos a favor contra 2 desfavoráveis. A doutrina de Ario foi anatematizada e os 2 Bispos que votaram contra e mantiveram sua posição contrariando a posição do Concílio foram exilados pelo imperador.
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Carácter, Sociedade, e Problemas Parte III
A cristandade do século II não concordava sobre a data de celebração da Páscoa da ressurreição. As igrejas da Ásia Menor, entre elas a importante igreja de Éfeso, celebravam-na, juntamente com os judeus, no 14º dia da primeira lua da primavera (o 14º Nisan, segundo o calendário judaico), sem levar em consideração o dia da semana. Já as igrejas de Roma e de Alexandria, juntamente com muitas outras igrejas tanto ocidentais quanto orientais, celebravam-na no domingo subsequente ao 14º Nisan. Com vistas à fixação de uma data comum, em 154 ou 155, o bispo Policarpo de Esmirna, entrou em contato com o papa Aniceto, mas nenhuma unificação foi conseguida e o assunto permaneceu em aberto.
Foi no concílio de Niceia que se decidiu então resolver a questão estabelecendo que a Páscoa dos cristãos seria sempre celebrada no domingo seguinte ao plenilúnio após o equinócio da primavera. Apesar de todo esse esforço, as diferenças de calendário entre Ocidente e Oriente fizeram com que esta vontade de festejar a Páscoa em toda a parte no mesmo dia continuasse sendo um belo sonho, e isso até os dias de hoje.
Além desse problema menor, outra questão mais séria incomodava a cristandade católica: como conciliar a divindade de Jesus Cristo com o dogma de fé num único Deus?
Na época a inteligência dos cristãos ainda estava à procura de uma fórmula satisfatória para a questão, embora já houvesse a consciência da imutabilidade de Deus e da existência divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nesse quadro, um presbítero de nome Ário passa a defender em Alexandria a ideia de que Jesus é uma "criatura do Pai", não sendo, portanto, eterno. Em suas pregações, Ário por várias vezes insistia em afirmar em tom provocativo que "houve um tempo em que o Filho não existia". Dizia que Cristo teria sido apenas um instrumento de Deus mas sem natureza divina. A esse ensinamento de Ário aderiram outros bispos e presbíteros. Sobretudo, o bispo Eusébio de Cesareia, conhecido escritor da igreja, que se colocou do lado de Ário.
Por outro lado, a doutrina de Ário, ou arianismo, foi prontamente repudiada pelo restante dos cristãos, que viam nela uma negação do dogma da Encarnação. O repúdio mais radical talvez Ário tenha encontrado no bispo Alexandre de Alexandria e no diácono Atanásio, que defendiam enfaticamente a divindade de Cristo. Um sínodo foi convocado e a doutrina do Ário foi excluída da igreja em 318. Mas o número de seus adeptos já era tão grande que a doutrina não pode ser mais silenciada. A situação se agravava cada vez mais e, desejoso de resolver de vez a questão, o imperador Constantino, que recentemente, no ano de 324 d.C., havia se tornado o imperador também do oriente convoca um concílio ecumênico.
Dado este importante, pois apesar de Constantino agora ser o imperador também do oriente mostra a independência que os Bispos orientais (a maioria no Concílio) tinham do seu recente imperador.
Foi no concílio de Niceia que se decidiu então resolver a questão estabelecendo que a Páscoa dos cristãos seria sempre celebrada no domingo seguinte ao plenilúnio após o equinócio da primavera. Apesar de todo esse esforço, as diferenças de calendário entre Ocidente e Oriente fizeram com que esta vontade de festejar a Páscoa em toda a parte no mesmo dia continuasse sendo um belo sonho, e isso até os dias de hoje.
Além desse problema menor, outra questão mais séria incomodava a cristandade católica: como conciliar a divindade de Jesus Cristo com o dogma de fé num único Deus?
Na época a inteligência dos cristãos ainda estava à procura de uma fórmula satisfatória para a questão, embora já houvesse a consciência da imutabilidade de Deus e da existência divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nesse quadro, um presbítero de nome Ário passa a defender em Alexandria a ideia de que Jesus é uma "criatura do Pai", não sendo, portanto, eterno. Em suas pregações, Ário por várias vezes insistia em afirmar em tom provocativo que "houve um tempo em que o Filho não existia". Dizia que Cristo teria sido apenas um instrumento de Deus mas sem natureza divina. A esse ensinamento de Ário aderiram outros bispos e presbíteros. Sobretudo, o bispo Eusébio de Cesareia, conhecido escritor da igreja, que se colocou do lado de Ário.
Por outro lado, a doutrina de Ário, ou arianismo, foi prontamente repudiada pelo restante dos cristãos, que viam nela uma negação do dogma da Encarnação. O repúdio mais radical talvez Ário tenha encontrado no bispo Alexandre de Alexandria e no diácono Atanásio, que defendiam enfaticamente a divindade de Cristo. Um sínodo foi convocado e a doutrina do Ário foi excluída da igreja em 318. Mas o número de seus adeptos já era tão grande que a doutrina não pode ser mais silenciada. A situação se agravava cada vez mais e, desejoso de resolver de vez a questão, o imperador Constantino, que recentemente, no ano de 324 d.C., havia se tornado o imperador também do oriente convoca um concílio ecumênico.
Dado este importante, pois apesar de Constantino agora ser o imperador também do oriente mostra a independência que os Bispos orientais (a maioria no Concílio) tinham do seu recente imperador.
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As Questões Doutrinárias Parte II
Este Concílio deliberou sobre as grandes controvérsias doutrinais do Cristianismo nos séculos IV e V. Foi efetuada uma união entre o extraordinário eclesiástico dos conselhos e o Estado, que concedeu às deliberações deste corpo o poder imperial. Sínodos anteriores tinham-se dado por satisfeitos com a proteção de doutrinas heréticas; mas o concílio de Niceia foi caracterizado pela etapa adicional de uma posição mais ofensiva, com artigos minuciosamente elaborados sobre a fé. Este concílio teve uma importância especial também porque as perseguições aos cristãos tinham recentemente terminado, com o Édito de Constantino.
A questão ariana representava um grande obstáculo à realização da ideia de Constantino de um império universal, que deveria ser alcançado com a ajuda da uniformidade da adoração divina.
Ícone com os Pais Sagrados do Primeiro Concílio de Niceia que seguram o Credo Niceno-Constantinopolitano
Os pontos discutidos no sínodo eram:
A questão ariana
A celebração da Páscoa
O cisma de Milécio
O baptismo de heréticos
O estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio.
Embora algumas obras afirmem que no Concílio de Niceia discutiu-se quais evangelhos fariam parte da Bíblia não há menção de que esse assunto estivesse em pauta, nem nas informações dos historiadores do Concílio, nem nas Atas do Concílio que chegaram a nós em três fragmentos: o Símbolo dos apóstolos, os cânones, e o decreto senoidal. O Cânone Muratori, do ano 170, portanto cerca de 150 anos anterior ao Concílio, já mencionava os evangelhos que fariam parte da Bíblia. Outros escritores cristãos anteriores ao Concílio, como Justino, Ireneu, Papias de Hierápolis, também já abordavam a questão dos evangelhos que fariam parte da Bíblia.
É um fato reconhecido que o anti-judaísmo, ou o anti-semitismo cristão, ganhou um novo impulso com a tomada do controle do Império Romano, sendo o concílio de Niceia um marco neste sentido. Os posteriores Concílios da Igreja manteriam esta linha. O Concílio de Antioquia (341) proibiu aos cristãos a celebração da Páscoa com os Judeus. O Concílio de Laodiceia proibiu os cristãos de observar o Shabbat e de receber prendas de judeus ou mesmo de comer pão ázimo nos festejos judaicos.
A questão ariana representava um grande obstáculo à realização da ideia de Constantino de um império universal, que deveria ser alcançado com a ajuda da uniformidade da adoração divina.
Ícone com os Pais Sagrados do Primeiro Concílio de Niceia que seguram o Credo Niceno-Constantinopolitano
Os pontos discutidos no sínodo eram:
A questão ariana
A celebração da Páscoa
O cisma de Milécio
O baptismo de heréticos
O estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio.
Embora algumas obras afirmem que no Concílio de Niceia discutiu-se quais evangelhos fariam parte da Bíblia não há menção de que esse assunto estivesse em pauta, nem nas informações dos historiadores do Concílio, nem nas Atas do Concílio que chegaram a nós em três fragmentos: o Símbolo dos apóstolos, os cânones, e o decreto senoidal. O Cânone Muratori, do ano 170, portanto cerca de 150 anos anterior ao Concílio, já mencionava os evangelhos que fariam parte da Bíblia. Outros escritores cristãos anteriores ao Concílio, como Justino, Ireneu, Papias de Hierápolis, também já abordavam a questão dos evangelhos que fariam parte da Bíblia.
É um fato reconhecido que o anti-judaísmo, ou o anti-semitismo cristão, ganhou um novo impulso com a tomada do controle do Império Romano, sendo o concílio de Niceia um marco neste sentido. Os posteriores Concílios da Igreja manteriam esta linha. O Concílio de Antioquia (341) proibiu aos cristãos a celebração da Páscoa com os Judeus. O Concílio de Laodiceia proibiu os cristãos de observar o Shabbat e de receber prendas de judeus ou mesmo de comer pão ázimo nos festejos judaicos.
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1º Concílio De Nicéia parte I
Niceia (hoje İznik), é uma cidade da Anatólia (hoje parte da Turquia). No verão de 325, os bispos de todas as províncias foram chamados ao primeiro concílio ecumênico em Niceia: um lugar facilmente acessível à maioria dos bispos, especialmente aos da Ásia, Síria, Palestina, Egipto, Grécia, Trácia e Egrisi (Geórgia ocidental). O número dos membros não pode exatamente ser indicado; Atanásio contou 318, Eusébio somente 250. Foram oferecidas aos bispos as comodidades do sistema de transporte imperial - livre transporte e alojamento de e para o local da conferência - para encorajar a maior audiência possível. Constantino abriu formalmente a sessão.
A religião cristã nesses tempos era majoritária unicamente no Oriente. No Ocidente era ainda minoritária, especialmente entre os pagãos, vilas rústicas. Daí o nome de pagãos para os gentios. Uma exceção era a região de Cartago ou Túnis. Portanto, os bispos orientais estavam em maioria; na primeira linha de influência hierárquica estavam três arcebispos: Alexandre de Alexandria, Eustáquio de Antioquia, e Macário de Jerusalém, bem como Eusébio de Nicomédia e Eusébio de Cesareia. Entre os bispos encontravam-se Stratofilus, Bispo de Pitiunt (Bichvinta, reino de Egrisi).
O ocidente enviou não mais de cinco representantes na proporção relativa das províncias: Marcus de Calábria de Itália, Cecilian de Cartago de África, Osio de Córdoba (Hispânia), Nicasius de Dijon, na França, e Domnus de Stridon da província do Danúbio. Estes dignitários eclesiásticos naturalmente não viajaram sozinhos, mas cada qual com sua comitiva, de modo que Eusébio refere um grupo numeroso de padres acompanhantes, diáconos e acólitos.
Entre os presentes encontrava-se Atanásio, um diácono novo e companheiro do Bispo Alexandre de Alexandria, que se distinguiu como o "lutador mais vigoroso contra os arianos" e similarmente o patriarca Alexandre de Constantinopla, um presbítero, como o representante de seu bispo, mais velho.
O Papa em exercício na época, Silvestre I, não compareceu ao Concílio. A causa de seu não comparecimento é motivo de discussões: uns falam que recusou o convite do imperador esperando que sua ausência representasse um protesto contra a convocação do sínodo pelo imperador, outros que Silvestre já ancião estava, impossibilitado, portanto de comparecer. Silvestre já fora informado da condenação de Ário ocorrida no Sínodo de Alexandria (320 a 321) e para o Concílio de Niceia enviou dois representantes Vito e Vicente (presbíteros romanos).
Ao que parece, quem presidiu o Concílio foi o Bispo Osio. Que Osio presidiu o Concílio afirma-o Atanásio, contemporâneo de fato (Apol. de fuga sua, c. 5), afirmam-no implicitamente os próprios arianos escrevendo que ele "publicara o sínodo de Niceia" (Ap. Athânas, Hist. arian. c. 42)".
Outra fonte da influência, apesar do não comparecimento do Bispo de Roma, é que as assinaturas dos três clérigos - Osio, Vito e Vicente - estão sempre em primeiro lugar, bem como a citação de seus nomes pelos historiadores do Concílio, o que seria estranho, dado que o Concílio se deu no Oriente, e os três clérigos eram ocidentais - o primeiro um Bispo espanhol e os outros dois sacerdotes romanos. Só o fato de serem representantes do Papa explicaria tal comportamento.
Portanto, é mais provável a impossibilidade do comparecimento de Silvestre, do que um protesto contra o imperador.
A religião cristã nesses tempos era majoritária unicamente no Oriente. No Ocidente era ainda minoritária, especialmente entre os pagãos, vilas rústicas. Daí o nome de pagãos para os gentios. Uma exceção era a região de Cartago ou Túnis. Portanto, os bispos orientais estavam em maioria; na primeira linha de influência hierárquica estavam três arcebispos: Alexandre de Alexandria, Eustáquio de Antioquia, e Macário de Jerusalém, bem como Eusébio de Nicomédia e Eusébio de Cesareia. Entre os bispos encontravam-se Stratofilus, Bispo de Pitiunt (Bichvinta, reino de Egrisi).
O ocidente enviou não mais de cinco representantes na proporção relativa das províncias: Marcus de Calábria de Itália, Cecilian de Cartago de África, Osio de Córdoba (Hispânia), Nicasius de Dijon, na França, e Domnus de Stridon da província do Danúbio. Estes dignitários eclesiásticos naturalmente não viajaram sozinhos, mas cada qual com sua comitiva, de modo que Eusébio refere um grupo numeroso de padres acompanhantes, diáconos e acólitos.
Entre os presentes encontrava-se Atanásio, um diácono novo e companheiro do Bispo Alexandre de Alexandria, que se distinguiu como o "lutador mais vigoroso contra os arianos" e similarmente o patriarca Alexandre de Constantinopla, um presbítero, como o representante de seu bispo, mais velho.
O Papa em exercício na época, Silvestre I, não compareceu ao Concílio. A causa de seu não comparecimento é motivo de discussões: uns falam que recusou o convite do imperador esperando que sua ausência representasse um protesto contra a convocação do sínodo pelo imperador, outros que Silvestre já ancião estava, impossibilitado, portanto de comparecer. Silvestre já fora informado da condenação de Ário ocorrida no Sínodo de Alexandria (320 a 321) e para o Concílio de Niceia enviou dois representantes Vito e Vicente (presbíteros romanos).
Ao que parece, quem presidiu o Concílio foi o Bispo Osio. Que Osio presidiu o Concílio afirma-o Atanásio, contemporâneo de fato (Apol. de fuga sua, c. 5), afirmam-no implicitamente os próprios arianos escrevendo que ele "publicara o sínodo de Niceia" (Ap. Athânas, Hist. arian. c. 42)".
Outra fonte da influência, apesar do não comparecimento do Bispo de Roma, é que as assinaturas dos três clérigos - Osio, Vito e Vicente - estão sempre em primeiro lugar, bem como a citação de seus nomes pelos historiadores do Concílio, o que seria estranho, dado que o Concílio se deu no Oriente, e os três clérigos eram ocidentais - o primeiro um Bispo espanhol e os outros dois sacerdotes romanos. Só o fato de serem representantes do Papa explicaria tal comportamento.
Portanto, é mais provável a impossibilidade do comparecimento de Silvestre, do que um protesto contra o imperador.
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Heresia No Cristianismo
No início era pouco evidente uma Igreja organizada como hoje, e desde o século primeiro, entre os que aderiam ao cristianismo, sempre existiram controvérsias doutrinárias e disciplinares, a respeito das quais se manifestavam com autoridade o grupo dos apóstolos, com especial destaque para Pedro, como se vê em At 15, 1-5. Havia grupos em Roma, no Oriente e norte da África, que sob influência helenística, zoroastrista e de convicções pessoais, que queriam adaptar a doutrina de Jesus às suas ideias. Tais foram os grupos dissidentes ou heréticos fundados por Donato, a gnose de Marcion (o "Primogênito de Satanás"), Montanus, Nestório, Paulo de Samósata e Valentinus entre outros. Os escritos de Tertuliano contra os heréticos e o "Contra as heresias" de Ireneu foram respostas às heresias. O Concílio de Nicéia foi convocado pelo imperador Constantino devido a disputas em torno da natureza de Jesus "não criado, consubstancial ao Pai". Na Santíssima Trindade, as três pessoas têm a mesma natureza, ou seja, a divina.
A partir de 325, algumas verdades do Cristianismo foram estabelecidas como dogma através de cânones promulgados pelo concílio de Niceia, dentre outros. O Credo Niceno-Constantinopolitano esclarecia os erros do arianos que negava a divindade de Jesus. Foi usado por Cirilo para expulsar Nestório.
O sacerdote espanhol Prisciliano de Ávila foi o primeiro a ser executado por heresia, 60 anos após o Concílio de Niceia (em 385), sob o protesto de Martinho, Bispo de Tours, que não aceitava o “crime novo de submeter uma causa eclesiástica a um juiz secular”.
Uma das linhas que foi condenada como heresia eram as que divergiam da afirmação de que Cristo era totalmente divino e totalmente humano, e que as três pessoas da Trindade são iguais e eternas. À semelhança do que ocorreu em diversos outros momentos da história, este dogma (Um só Deus em Três Pessoas = Três pessoas e uma só natureza divina assim como existem bilhões de pessoas e uma só natureza humana) foi proclamado como tal em definitivo somente depois que Ário o desafiou, embora muito antes disso ele fosse ensinado pela ortodoxia.
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sábado, 24 de julho de 2010
Aos Pregadores da Prosperidade: Recomendem Cristo como Lucro.
Minha maior preocupação a respeito dos efeitos do movimento da prosperidade é que ele deprecia a Cristo fazendo-O menos central e menos satisfatório que Seus presentes. Cristo não é mais exaltado por ser o provedor de riquezas. Ele é mais exaltado por satisfazer a alma daqueles que se sacrificam para amar os outros no ministério do evangelho.Quando recomendamos Cristo como aquele que nos torna ricos, nós glorificamos as riquezas, e Cristo se torna um meio para o fim que realmente queremos — a saber, saúde, riqueza e prosperidade. Mas quando recomendamos Cristo como aquele que satisfaz nossa alma para sempre — mesmo quando não há saúde, riqueza e prosperidade — então Cristo é exaltado como mais precioso que todos aqueles presentes.Vemos isso em Filipenses 1:20-21. Paulo diz: “É minha ardente expectativa e esperança de que [...] será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” A honra a Cristo acontece quando nós o valorizamos tanto que morrer é lucro. Porque morrer significa “partir e estar com Cristo” (Filipenses 1:23).Esta é a observação que falta na pregação da prosperidade. O Novo Testamento aponta para a glória de Cristo, não para a glória de Seus presentes. Para deixar isso claro, ele coloca toda a vida cristã abaixo do estandarte da alegre abnegação. “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Marcos 8:34). “Estou crucificado com Cristo” (Gálatas 2:19).Mas, apesar de a abnegação ser uma estrada difícil que leva à vida (Mateus 7:14), é a mais alegre de todas as estradas. “O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo” (Mateus 13:44). Jesus diz que encontrar Cristo como nosso tesouro torna todas as outras posses alegremente dispensáveis. “Transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.”Eu não quero que os pregadores da prosperidade parem de chamar as pessoas à alegria máxima. Pelo contrário, eu suplico a eles que parem de encorajar as pessoas a buscarem sua alegria nas coisas materiais. A alegria que Cristo oferece é tão grande e tão durável que nos habilita a perder a prosperidade e ainda assim regozijar. “Vós aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável” (Hebreus 10:34). A graça de ser alegre na perda de prosperidade — este é o milagre que os pregadores da prosperidade deveriam buscar. Este seria o sal da terra e a luz do mundo. Isto exaltaria a Cristo como extremamente valioso.
John Piper
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Judaísmo (Origem e História)
A história do judaísmo é a história de como se desenvolveu a religião principal da comunidade judaica que, ainda que não seja unificada, contém princípios básicos que a distingue de outras religiões. De acordo com a visão religiosa o judaísmo é uma religião ordenada pelo Criador através de um pacto eterno com o patriarca Abraão e sua descendência. Já os estudiosos creem que o judaísmo seja fruto da fusão e evolução de mitologias e costumes tribais da região do Levante unificadas posteriormente mediante a consciência de um nacionalismo judaico.
Ainda que seja intimamente relacionada à história do povo judeu, a história do judaísmo se distingue por enfatizar somente a evolução da religião e como esta influenciou o povo judeu e o mundo.
Ainda que seja intimamente relacionada à história do povo judeu, a história do judaísmo se distingue por enfatizar somente a evolução da religião e como esta influenciou o povo judeu e o mundo.
Ramificações do Judaísmo
Nos dois últimos séculos, a comunidade judaica dividiu-se numa série de denominações; cada uma delas tem uma diferente visão sobre que princípios deve um judeu seguir e como deve um judeu viver a sua vida. Apesar das diferenças, existe uma certa unidade nas várias denominações.
O judaísmo rabínico, surgido do movimento dos fariseus após a destruição do Segundo Templo, e que aceita a tradição oral além da Torá escrita, é o único que hoje em dia é reconhecido como judaísmo, e é comumente dividido nos seguintes movimentos:
Judaísmo ortodoxo - considera que a Torá foi escrita por Deus que a ditou a Moisés, sendo as suas leis imutáveis. Os judeus ortodoxos consideram o Shulkhan Arukh (compilação das leis do Talmude do século XVI, pelo rabino Yosef Karo) como a codificação definitiva da lei judaica. O judaísmo ortodoxo exprime-se informalmente através de dois grupos, o judaísmo moderno ortodoxo e o judaísmo haredi. Esta última forma é mais conhecida como "judaísmo ultraortodoxo", mas o termo é considerado ofensivo pelos seus adeptos. O judaísmo chassídico é um subgrupo do judaísmo haredi.
Judaísmo conservador - fora dos Estados Unidos é conhecido por judaísmo Masorti. Desenvolveu-se na Europa e nos Estados Unidos no século XIX, em resultado das mudanças introduzidas pelo Iluminismo e a Emancipação dos Judeus. Caracteriza-se por um compromisso em seguir as leis e práticas do judaísmo tradicional, como o Shabat e o cashrut, uma atitude positiva em relação à cultura moderna e uma aceitação dos métodos rabínicos tradicionais de estudo das escrituras, bem como o recurso a modernas práticas de crítica textual. Considera que o judaísmo não é uma fé estática, mas uma religião que se adapta a novas condições. Para o judaísmo conservador, a Torá foi escrita por profetas inspirados por Deus, mas considera não se tratar de um documento da sua autoria.
Judaísmo reformista - formou-se na Alemanha em resposta ao Iluminismo. Rejeita a visão de que a lei judaica deva ser seguida pelo indivíduo de forma obrigatória, afirmando a soberania individual sobre o que observar. De início este movimento rejeitou práticas como a circuncisão, dando ênfase aos ensinamentos éticos dos profetas; as orações eram realizadas na língua vernácula. Hoje em dia, algumas congregações reformistas voltaram a usar o hebraico como língua das orações; a brit milá é obrigatória e a cashrut, estimulada.
Judaísmo reconstrucionista: formou-se entre as décadas de 20 e 40 do século XX por Mordecai Kaplan, um rabino inicialmente conservador que mais tarde deu ênfase à reinterpretação do judaísmo em termos contemporâneos. À semelhança do judaísmo reformista não considera que a lei judaica deva ser suprema, mas ao mesmo tempo considera que as práticas individuais devem ser tomadas no contexto do consenso comunal.
Para além destes grupos existem os judeus não praticantes, ou laicos, judeus que não acreditam em Deus mas ainda assim mantêm culturalmente costumes judaicos; e o judaísmo humanístico, que valoriza mais a cultura e história judaica.
O judaísmo rabínico, surgido do movimento dos fariseus após a destruição do Segundo Templo, e que aceita a tradição oral além da Torá escrita, é o único que hoje em dia é reconhecido como judaísmo, e é comumente dividido nos seguintes movimentos:
Judaísmo ortodoxo - considera que a Torá foi escrita por Deus que a ditou a Moisés, sendo as suas leis imutáveis. Os judeus ortodoxos consideram o Shulkhan Arukh (compilação das leis do Talmude do século XVI, pelo rabino Yosef Karo) como a codificação definitiva da lei judaica. O judaísmo ortodoxo exprime-se informalmente através de dois grupos, o judaísmo moderno ortodoxo e o judaísmo haredi. Esta última forma é mais conhecida como "judaísmo ultraortodoxo", mas o termo é considerado ofensivo pelos seus adeptos. O judaísmo chassídico é um subgrupo do judaísmo haredi.
Judaísmo conservador - fora dos Estados Unidos é conhecido por judaísmo Masorti. Desenvolveu-se na Europa e nos Estados Unidos no século XIX, em resultado das mudanças introduzidas pelo Iluminismo e a Emancipação dos Judeus. Caracteriza-se por um compromisso em seguir as leis e práticas do judaísmo tradicional, como o Shabat e o cashrut, uma atitude positiva em relação à cultura moderna e uma aceitação dos métodos rabínicos tradicionais de estudo das escrituras, bem como o recurso a modernas práticas de crítica textual. Considera que o judaísmo não é uma fé estática, mas uma religião que se adapta a novas condições. Para o judaísmo conservador, a Torá foi escrita por profetas inspirados por Deus, mas considera não se tratar de um documento da sua autoria.
Judaísmo reformista - formou-se na Alemanha em resposta ao Iluminismo. Rejeita a visão de que a lei judaica deva ser seguida pelo indivíduo de forma obrigatória, afirmando a soberania individual sobre o que observar. De início este movimento rejeitou práticas como a circuncisão, dando ênfase aos ensinamentos éticos dos profetas; as orações eram realizadas na língua vernácula. Hoje em dia, algumas congregações reformistas voltaram a usar o hebraico como língua das orações; a brit milá é obrigatória e a cashrut, estimulada.
Judaísmo reconstrucionista: formou-se entre as décadas de 20 e 40 do século XX por Mordecai Kaplan, um rabino inicialmente conservador que mais tarde deu ênfase à reinterpretação do judaísmo em termos contemporâneos. À semelhança do judaísmo reformista não considera que a lei judaica deva ser suprema, mas ao mesmo tempo considera que as práticas individuais devem ser tomadas no contexto do consenso comunal.
Para além destes grupos existem os judeus não praticantes, ou laicos, judeus que não acreditam em Deus mas ainda assim mantêm culturalmente costumes judaicos; e o judaísmo humanístico, que valoriza mais a cultura e história judaica.
Doutrinas do Judaísmo
Surgiram variadas formulações das crenças judaicas, a maioria das quais com muito em comum entre si, mas divergentes em vários aspectos. Uma comparação entre várias dessas formulações mostra um elevado grau de tolerância pelas diferentes perspectivas teológicas. O que se segue é um sumário das crenças judaicas.
Monoteísmo
O princípio básico do judaísmo é a unicidade absoluta de YHWH como Deus e criador, onipotente, onisciente, onipresente, que influencia todo o universo, mas que não pode ser limitado de forma alguma (o que carateriza em idolatria, o pecado mais mortal de acordo com a Torá). A afirmação da crença no monoteísmo manifesta-se na profissão de fé judaica conhecida como Shemá. Assim qualquer tentativa de politeísmo é fortemente rechaçada pelo judaísmo, assim como é proibido seguir ou oferecer prece à outro que não seja YHWH.
Conforme o relacionamento de YHWH com Israel, o judaísmo enfatiza certos aspectos da divindade chamando-o por títulos diferenciados.
O judaísmo posterior ao exílio no entanto assumiu a existência de uma corte espiritual na qual Deus seria uma espécie de rei, o qual controlaria seres para execução de sua vontade (anjos). Esta visão era aceita pelos fariseus e passada para o posterior judaísmo rabínico, mas no entanto desprezada pelos saduceus.
Conforme o relacionamento de YHWH com Israel, o judaísmo enfatiza certos aspectos da divindade chamando-o por títulos diferenciados.
O judaísmo posterior ao exílio no entanto assumiu a existência de uma corte espiritual na qual Deus seria uma espécie de rei, o qual controlaria seres para execução de sua vontade (anjos). Esta visão era aceita pelos fariseus e passada para o posterior judaísmo rabínico, mas no entanto desprezada pelos saduceus.
A Revelação
O judaísmo defende uma relação especial entre Deus e o povo judeu, manifesta através de uma revelação contínua de geração a geração. O judaísmo crê que a Torá é a revelação eterna dada por Deus aos judeus. Os judeus rabinitas e caraítas também aceitam que homens através da história judaica foram inspirados pela profecia, sendo que muitas das quais estão explícitas nos Neviim e nos Kethuvim. O conjunto destas três partes formam as Escrituras Hebraicas conhecidas como Tanakh.
A profecia dentro do judaísmo não tem o caráter exclusivamente adivinhatório como assume em outras religiões, mas manifestava-se na mensagem da Divindade para com seu povo e o mundo, que poderia assumir o sentido de advertência, julgamento ou revelação quanto à Vontade da Divindade. Esta profecia tem um lugar especial desde o princípio do mosaísmo, seguindo pelas diversas escolas de profetas posteriores (que serviam como conselheiros dos reis) e tendo seu auge com a época dos dois reinos. Oficialmente se reconhece que a época dos profetas encerra-se na época do exílio babilônico e do retorno a Judá. No entanto o judaísmo reconheceu diversos profetas durante a época do Segundo Templo, e durante o posterior período rabínico.
A profecia dentro do judaísmo não tem o caráter exclusivamente adivinhatório como assume em outras religiões, mas manifestava-se na mensagem da Divindade para com seu povo e o mundo, que poderia assumir o sentido de advertência, julgamento ou revelação quanto à Vontade da Divindade. Esta profecia tem um lugar especial desde o princípio do mosaísmo, seguindo pelas diversas escolas de profetas posteriores (que serviam como conselheiros dos reis) e tendo seu auge com a época dos dois reinos. Oficialmente se reconhece que a época dos profetas encerra-se na época do exílio babilônico e do retorno a Judá. No entanto o judaísmo reconheceu diversos profetas durante a época do Segundo Templo, e durante o posterior período rabínico.
Ressurreição e Vida Além da Morte
O Tanach, excetuando alguns pontos poéticos e controversos, jamais faz referência a uma vida além da morte, nem a um céu ou inferno, pelo que os saduceus posteriormente rejeitavam estas doutrinas. Porém após o exílio em Babilônia, os judeus assimilaram as doutrinas da imortalidade da alma, da ressurreição e do juízo final, e constituíam em importante ensino por parte dos fariseus.
Nas atuais correntes do judaísmo, as afirmações sobre o que acontece após a morte são postulados e não afirmações, e varia-se a interpretação dada ao que ocorre na morte e se existe ou não ressurreição. A maioria das correntes crê em uma ressurreição no mundo vindouro (Olam Habá), incluindo os caraítas, enquanto outra parcela do judaísmo crê na reencarnação, e o sentido do que seja ressurreição ou reencarnação varia de acordo com a ramificação.
Nas atuais correntes do judaísmo, as afirmações sobre o que acontece após a morte são postulados e não afirmações, e varia-se a interpretação dada ao que ocorre na morte e se existe ou não ressurreição. A maioria das correntes crê em uma ressurreição no mundo vindouro (Olam Habá), incluindo os caraítas, enquanto outra parcela do judaísmo crê na reencarnação, e o sentido do que seja ressurreição ou reencarnação varia de acordo com a ramificação.
Quem é Considerado Judeu
A lei judaica considera judeu todo aquele que nasceu de mãe judia ou se converteu de acordo com essa mesma lei, segundo o judaísmo rabínico. Algumas ramificações como o Reformismo e o Reconstrucionismo aceitam também a linhagem patrilinear, desde que o filho tenha sido criado e educado em meio judaico.
Um judeu que deixe de praticar o judaísmo e se transforme num judeu não-praticante continua a ser considerado judeu. Um judeu que não aceite os princípios de fé judaicos e se torne agnóstico ou ateu também continua a ser considerado judeu.
No entanto, se um judeu se converte a outra religião, como o budismo ou o cristianismo, ou ainda, que se afirma judeu messiânico (ramificação protestante que defende Jesus como o messias para os judeus) perde o lugar como membro da comunidade judaica tradicional e transforma-se num apóstata. Segundo a tradição, a sua família e amigos tomam luto por ele, pois para um judeu abandonar a religião é como se morresse (nem sempre isto ocorre, mas a pessoa é tida como alguém não pertencente à comunidade). Esta pessoa, caso pretenda retornar ao judaísmo, não precisa se converter, de acordo com a maior parte das autoridades em lei judaica.
As pessoas que desejam se converter ao judaísmo devem aderir aos princípios e tradições judaicas. Os homens têm de passar pelo ritual do brit milá (circuncisão). Qualquer converso tem de passar ainda pelo ritual da mikvá ou banho ritual. Os judeus ortodoxos reconhecem apenas conversões feitas por seus tribunais rabínicos, seja em Israel ou em outros locais. As comunidades reformistas e liberais também exigem a adesão aos princípios e tradições judaicos, o brit milá e a mikvá, de acordo com os critérios estipulados em cada movimento.
Enquanto as conversões autorizadas por tribunais rabínicos ortodoxos são aceitas como válidas por todas as correntes do judaísmo, aquelas feitas de acordo com as correntes Reformista ou Conservadora são aceitas no Estado de Israel e em todas as comunidades judaicas não-ortodoxas no mundo inteiro (mais de 80% dos judeus do planeta), mas rejeitadas pelo movimento ortodoxo.
Um judeu que deixe de praticar o judaísmo e se transforme num judeu não-praticante continua a ser considerado judeu. Um judeu que não aceite os princípios de fé judaicos e se torne agnóstico ou ateu também continua a ser considerado judeu.
No entanto, se um judeu se converte a outra religião, como o budismo ou o cristianismo, ou ainda, que se afirma judeu messiânico (ramificação protestante que defende Jesus como o messias para os judeus) perde o lugar como membro da comunidade judaica tradicional e transforma-se num apóstata. Segundo a tradição, a sua família e amigos tomam luto por ele, pois para um judeu abandonar a religião é como se morresse (nem sempre isto ocorre, mas a pessoa é tida como alguém não pertencente à comunidade). Esta pessoa, caso pretenda retornar ao judaísmo, não precisa se converter, de acordo com a maior parte das autoridades em lei judaica.
As pessoas que desejam se converter ao judaísmo devem aderir aos princípios e tradições judaicas. Os homens têm de passar pelo ritual do brit milá (circuncisão). Qualquer converso tem de passar ainda pelo ritual da mikvá ou banho ritual. Os judeus ortodoxos reconhecem apenas conversões feitas por seus tribunais rabínicos, seja em Israel ou em outros locais. As comunidades reformistas e liberais também exigem a adesão aos princípios e tradições judaicos, o brit milá e a mikvá, de acordo com os critérios estipulados em cada movimento.
Enquanto as conversões autorizadas por tribunais rabínicos ortodoxos são aceitas como válidas por todas as correntes do judaísmo, aquelas feitas de acordo com as correntes Reformista ou Conservadora são aceitas no Estado de Israel e em todas as comunidades judaicas não-ortodoxas no mundo inteiro (mais de 80% dos judeus do planeta), mas rejeitadas pelo movimento ortodoxo.
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sexta-feira, 21 de maio de 2010
Circuncisão / Ciência
Circuncisão no oitavo dia de nascimento
A circuncisão era uma regra cerimonial que surgiu dentre os hebreus, foi passada de geração em geração aos Israelitas e até hoje os judeus a cumprem. Era um sinal exterior do pacto que aquelas civilizações tinham com Deus. Mas também era uma medida de higiene e prevenção de doenças para o homem e para a mulher.
Na circuncisão o prepúcio (pele que cobre a glande do pênis) era cortada fora através de uma ‘microcirugia’, no oitavo dia de nascimento de todo bebe do sexo masculino. A instrução era bem clara; "Circuncidar-vos-eis na carne do prepúcio... A idade de oito dias todo varão dentre vós será circuncidado..." (Gênesis 17:11-12)
Emmett Holt e Rustin Mcintosh (Fisiologistas) afirmam que um bebê recém-nascido tem suceptíbiidade a hemorragias entre o 2º e o 5º dia de vida. Mas no 8º dia a Vitamina K e A Protombina são normais no sangue do recém-nato, não havendo riscos de hemorragia. Observou-se que a tendência à hemorragia deve-se ao fato de que o importante elemento coagulador do sangue – a vitamina K – é produzida de forma insuficiente antes do 5º e 7º dia. Mas é normal no 8º dia. Deus sabia disto e orientou Abraão a circuncidar somente no 8º dia.
Um segundo elemento da ‘cascata da coagulação’, e também necessário no sangue é a protrombina. No 8º dia a protrombina eleva-se a um nível bem melhor do que o normal: 110%. Depois, ela desce para 100%. Isso quer dizer que um bebê de oito dias tem mais protrombina do que terá em qualquer outro momento de sua vida.
Emmett Holt e Rustin Mcintosh (Fisiologistas) afirmam que um bebê recém-nascido tem suceptíbiidade a hemorragias entre o 2º e o 5º dia de vida. Mas no 8º dia a Vitamina K e A Protombina são normais no sangue do recém-nato, não havendo riscos de hemorragia. Observou-se que a tendência à hemorragia deve-se ao fato de que o importante elemento coagulador do sangue – a vitamina K – é produzida de forma insuficiente antes do 5º e 7º dia. Mas é normal no 8º dia. Deus sabia disto e orientou Abraão a circuncidar somente no 8º dia.
Um segundo elemento da ‘cascata da coagulação’, e também necessário no sangue é a protrombina. No 8º dia a protrombina eleva-se a um nível bem melhor do que o normal: 110%. Depois, ela desce para 100%. Isso quer dizer que um bebê de oito dias tem mais protrombina do que terá em qualquer outro momento de sua vida.
Para que ocorra a coagulação de rupturas vasculares como a que ocorre em uma microcirurgia a exemplo da circuncisão, é necessário o desencadeamento de 13 fatores (substâncias) em cadeia até por fim se formar a rede de fibrina e o coágulo. Muitas dessas substâncias são intermediadas por enzimas e fatores como o cálcio e a vitamina K; isso faz da reação fisiológica em cadeia um processo extremamente complexo, mas eficiente.
O texto Bíblico antecipa esse elemento que jamais seria descoberto pelos Israelitas, mas que lhes foi revelado pelo Criador desse maravilhoso mecanismo. Foi Deus quem mandou Moisés registrar as palavras sobre as orientações quanto a circuncisão, e assim testemunhar da veracidade das informações que o texto Bíblico possui.
O texto Bíblico antecipa esse elemento que jamais seria descoberto pelos Israelitas, mas que lhes foi revelado pelo Criador desse maravilhoso mecanismo. Foi Deus quem mandou Moisés registrar as palavras sobre as orientações quanto a circuncisão, e assim testemunhar da veracidade das informações que o texto Bíblico possui.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Assembléia de Deus (Origem e História)
História
A Assembleia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. A princípio, frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas espirituais (estranhas) — como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos Estados Unidos (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor leigo negro, chamado William Joseph Seymour, na rua Azusa, Los Angeles, em 1906.
A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.
A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.
A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administradas exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.Vale lembrar da ajuda,metodista aos nossos irmãos suecos.
A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.
A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.
A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administradas exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.Vale lembrar da ajuda,metodista aos nossos irmãos suecos.
Organização denominacional
Portugal
Em Portugal a história dessa denominação pentecostal é contada a partir do ano de 1913. Foram os missionários portugueses emigrados do Brasil José Plácido da Costa (1913) e José de Matos Caravela (1921) que deram início às ações que resultaram na fundação das Assembleias de Deus em Portugal.
A primeira igreja Assembleia de Deus em Portugal foi fundada na cidade de Portimão, em 1924, pelo missionário José de Matos, também responsável pela fundação das igrejas do Algarve, de Santarém e de Alcanhões. A partir desse ano, com a ajuda de missionários suecos e o esforço de obreiros portugueses, foram estabelecidas diversas outras igrejas em várias cidades, como: Porto, em 1930, com a intervenção do missionário sueco Daniel Berg; Évora, em 1932, pela ação da evangelista Isabel Guerreiro; e Lisboa, em 1934, com a ajuda do missionário Jack Hardstedt.
Da ação missionária das Assembleias de Deus em Portugal deu-se a expansão da igreja aos territórios ultramarinos, a exemplo de: Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor-Leste; os quais posteriormente tornaram-se nações independentes, mas mantiveram suas igrejas Assembleias de Deus nacionais em fraterna relação com as coirmãs portuguesas.
Em Portugal o ramo principal é a Convenção das Assembleias de Deus em Portugal, com quase 400 igrejas, a maior denominação protestante no país.
Além da CADP, existem outras denominações organizadas em Portugal, originárias de imigrantes brasileiros ou cismas da CADP, que adotam o mesmo nome, como a Assembleia de Deus Missionária; Assembleia de Deus Universal; Convenção Nacional das Assembleias de Deus (60 igrejas com 450 Congregações); Igreja de Nova Vida - Assembleia de Deus da Amadora;Centro Pentecostal Europeu das Assembleias de Deus(CPEAD 75 locais de culto); Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Ministério da Missão
Estados Unidos
As Assemblies of God apresentam algumas diferenças de sua coirmã brasileira: no tocante à administração, não existe o sistema de ministérios; cada igreja local é autônoma e não é subordinada a nenhuma outra, mas voluntariamente agrupam-se em presbitérios regionais, onde há igualdade entre todos e contam com a participação de representantes leigos. A congregação local entrevista e contrata o pastor, que é examinado e ordenado pelo Concílio Geral. Referente aos costumes, as Assemblies of God são integradas à sociedade americana, permitindo, por exemplo, que suas mulheres cortem o cabelo e usem calças compridas.
Reino Unido e Irlanda
Existem ainda Assembleias de Deus composta por imigrantes caribenhos e brasileiros, cujas igrejas não possuem relações com a AGGBI.
Doutrina
De acordo com o credo das Assembleias de Deus, entre as verdades fundamentais da denominação, estão a crença:
Num só Deus eterno subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo;
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, considerada a única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão;
Na concepção virginal de Jesus Cristo, na sua morte vicária e expiatória, ressurreição corporal e ascensão para o céu;
No pecado que distancia o homem de Deus, condição que só pode ser restaurada através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo.
Arrebatamento dos membros da Igreja para a Nova Jerusalém em breve com a volta de Cristo.
Na necessidade de um novo nascimento pela fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para que o homem se torne digno do Reino dos Céus;
A denominação pratica o batismo em águas por imersão do corpo inteiro, uma só vez, em adultos, em nome da Trindade; a celebração, sistemática e continuada, da Santa Ceia; e o recebimento do batismo no Espírito Santo, geralmente, com a evidência inicial do falar em outras línguas, seguido de outros dons do Espírito Santo.
A exemplo da maioria dos cristãos, os assembleianos aguardam a segunda vinda premilenial de Cristo em duas fases distintas: a primeira, invisível ao mundo, para arrebatar a Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; e a segunda, visível e corporal com a Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo por mil anos, sendo portanto dispensacionalista.
Ainda, nesse corolário de fé, os assembleianos esperam comparecer perante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa do Cristianismo, seguindo-se uma vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tormento para os infiéis.
Os assembleianos, em regra, são contra o aborto voluntário e o divórcio.
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