SEJAM BEM VINDOS

ESTE ESPAÇO FOI RESERVADO, COM A INTENÇÃO DE TRAZER ATÉ VOCÊ UMA EDIFICAÇÃO TOTAL, COMPLETA E ABSOLUTA, POR MEIO DA PALAVRA DE DEUS, QUE É; ..."FOGO, E MARTELO QUE ESMIÚÇA A PENHA." (Jr. 23.29). SENDO ASSIM, QUE VOCÊ SEJA QUEIMADO POR ESSE FOGO E QUEBRADO POR ESSE MARTELO... ATÉ QUE O EVANGELHO GENUÍNO SE TORNE FATO E REALIDADE EM SUA VIDA!!! QUE O SENHOR NOS DIRECIONE E ILUMINE, DURANTE ESTA "PEREGRINAÇÃO VIRTUAL", PARA QUE POSSAMOS ENXERGAR A SUA VERDADE COMO ELA É!!! FIQUEM COM DEUS, E APROVEITEM AO MÁXIMO, POIS O MEU SINCERO DESEJO É QUE TODOS ALCANCEM O PLENO CONHECIMENTO DA VERDADE ESTABELECIDA POR DEUS, PARA A EDIFICAÇÃO E SALVAÇÃO DE TODOS NÓS... UM GRANDE ABRAÇO A TODOS, E QUE O SANGUE DE JESUS CRISTO NOS PURIFIQUE DE TODO PECADO DURANTE ESTA DESAFIADORA JORNADA...



(Que é longa para uns, curta para outros, e passageira para todos).



( BRUNO INÁCIO )






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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Fidelidade Revelada No Sofrimento (Revisando...)



"Cuidareis de cumprir todos os mandamentos que hoje eu vos ordeno, para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o Senhor prometeu sob juramento a vossos pais. Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos. Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor, viverá o homem. Nunca envelheceu a tua veste sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos. Sabe, pois, no teu coração, que, como um homem disciplina a seu filho, assim te disciplina o Senhor, teu Deus." (Deuteronômio 8.1-5)


Ao meditar nas Escrituras Sagradas (especialmente nesse texto), descubro uma série de razões que justificam, ou pelo menos me dão algumas diretrizes e repostas, acerca daquilo que exigimos muitas vezes (dentro do nosso ponto de vista terreno e limitado), como uma explicação ou razão plausível, acerca dos sofrimentos permitidos por Deus em nossa caminhada com Ele. Nós como seres humanos, servos de Deus, e pricipalmente vivendo em um período excessivamente moderno onde a maioria das coisas se resolvem em um simples telefonema, numa discreta teclada, em um modesto digitar de senha, ou até mesmo numa singela mensagem virtual... Nos acostumamos lamentavelmente com tudo sendo realizado de maneira instantânea e convenientemente veloz, nos poupando assim de qualquer aborrecimento, estresse ou dor. E um dos nossos principais erros é querermos associar ao reino de Deus, acomodações, facilidades e atalhos, com os quais estamos acostumados em nossa vida secular, deduzindo através de nosso próprio entendimento que aquilo será um bom caminho, ou será a decisão ideal, ou quem sabe a escolha mais prudente. E decidimos convictamente, que a forma como buscamos os recursos e soluções para os nossos problemas, deve ser a que possui menor grau de dificuldade,CUIDADO!!! Deus nunca aconselhou que o nosso apoio e confiança se firmasse naquilo que fosse gerado somente pela nossa mente ou entendimento, como foi confirmado pelo rei Salomão; "Confia no Senhor de todo o seu coração e não te estribes no teu próprio entendimento." (Provérbios 3.5). Muitos se esquecem do que também foi dito pelo profeta Isaías; "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos." (Isaías 55.8-9) Portanto se qualquer projeto ou decisão passar pela nossa mente e for posteriormente concretizado(com a intenção de nos poupar de qualquer sofrimento ou aflição), e esse mesmo projeto não possuir o respaldo e a aprovação de Deus, desculpe-me a sinceridade, mais o risco de caírmos em uma armadilha pode ser consideravelmente enorme. Não podemos tentar ultrapassar etapas ou ignorar estágios de nossas vidas que já foram estabelecidos e decretados por Deus. Jamais devemos escolher atalhos cômodos e rápidos, quando o Senhor já nos deu um caminho muitas vezes árduo e longo para seguir. De modo algum devemos nos deixar atrair por propostas que irão facilitar a nossa caminhada, deixando de lado a importância das dificuldades e dos obstáculos que servem para amadurecer nossa personalidade e forjar o nosso caráter...
Como afirma o chamado príncipe inglês dos pregadores C.H.Spurgeon; "Aqueles que mergulham no mar das aflições trazem pérolas raras para cima".
Glória a Deus por essa bela verdade!!! E esse é o ponto central de nossa mensagem, extraído do texto acima.
Observe que Moisés destaca 4 razões específicas pelas quais Deus permite que passemos por períodos de aflições, angústias e muitas vezes agudos sofrimentos.

1º Para nos humilhar; a palavra humilhar no grego é (tapeinoõ) que significa; abaixar, reduzir, diminuir, ser reduzido a uma planície,um terreno que é aplanado para receber construção. Dentre estas belas e importantes características, a última me chamou a atenção(um terreno que é aplanado para receber construção), que significado estraordinário!!! Se coloque dentro desse propósito e observe a necessidade indispensável de passarmos por esse período de humilhação, principalmente se associarmos essa comparação ao texto do apóstolo Tiago; "Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará"(Tiago 4.10) e do apóstolo Pedro quando diz; "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte..."(IPedro 5.6). Em outras palavras; Permita que Deus aplaine o terreno da sua vida e do seu coração, pois agindo assim você tornará possível o edificar de uma bela e firme construção que foi planejada e arquitetada, para que no fim seja consumada e inaugurada, pelo próprio Deus.

2º Para nos provar; a palavra provar no hebraico é (Tsarap) e significa “refinar, comprovar, fundir, refinar através do sofrimento e prova intensa do fogo. Mais uma vez a última parte atrai a minha atenção(refinar através do sofrimento e prova intensa do fogo). Duas colocações realmente desafiadoras!!! A palavra "refinar" significa; tornar mais fino, apurar, aprimorar, submeter a operações(procedimentos), imprimir qualidades. Agora se eu pego todas essas derivações da palavra refinar e aplico na minha vida (dentro de uma dimensão espiritual), o resultado final será; "A sensibilidade espiritual, a desintoxicação mundana, o aperfeiçoamento dos dons existentes em minha vida, a submissão decorrente da obediência consciente, me dizendo que devo suportar tudo que me é exigido, e por fim a qualificação positiva de Deus em minha vida, se tornando fato e realidade através da minha resistência em relação ao sofrimento (provação), que muitas vezes alcança o seu último estágio, se tornando quase insuportável !!! Olhando através desse ângulo compreendo com maior facilidade o texto deixado pelo apóstolo Tiago, quando diz; "Meus irmãos, tendes por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes. (Tiago 1.2-4) "Portanto se você deseja uma obra completa como essa descrita acima, então sua entrega e renúncia também deve ser total e absoluta."

3º Para saber o que estava no teu coração; a palavra coração no hebraico é (lebh ou lebhabh) que significa, o homem interior, a volição humana, as aspirações, a mente ou a razão do homem. O que nos dias atuais atribuimos ao cérebro, como o responsável por essas características humanas, o judeu devido a falta de informação e evolução que temos hoje, entendia que era o coração o centro de tais aspectos humanos. Portanto a palavra coração extraída da percepção e tradição judaica (que era o povo e a cultura da época) traz a idéia de alma e mente. Pois bem, através desse ponto de vista, entendemos que um dos principais objetivos de Deus em nos enviar para o deserto é, revelar, exteriorizar, transparecer, e trazer as claras o que de fato está oculto em nossas mentes , alma e razão. Pois sabemos através do avanço científico do qual temos conhecimento, que o coração na verdade não passa de uma bomba propulsora de sangue com a finalidade de bombear o mesmo, proporcionando ao nosso corpo físico tanto a recepção quanto a distribuição do sangue por nossas correntes sanguíneas... É curioso o verso deixado pelo profeta Oséias; "Eu te conheci no deserto, em terra muito seca." (Oséias 13.5) Perceba através desse verso, que o deserto é um período em que exteriorizamos absolutamente tudo que está oculto em nós (sejam coisas boas ou ruins), trazendo à tona todas as nossas verdadeiras intenções e razões que nos levaram a se entregar a Deus, e a partir daí , "Deus passa a te conhecer" como você realmente é. Em outras palavras, "Ele passa a saber o que de fato habita em seu coração." VOCÊ ESTÁ PREPARADO PRA ISSO ?
4º Se guardarias ou não os seus mandamentos; Acredito que essa parte se explica por si mesma. Mais para que não haja nenhuma faísca de dúvida, deixe-me simplificar. A palavra guardar no hebraico é (shamar) que significa; cuidar, guardar, observar, prestar atenção, vigiar. Sendo assim, a declaração feita pelo salmista e rei Davi se torna mais compreensível quando diz; "Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra Ti."(Salmo 119.11). Na verdade ele está dizendo; "eu cuido, eu guardo, eu observo, eu vigio, eu presto atenção, nas tuas palavras para não pecar contra Ti." Lindo, Belo e Extraordínário!!! Se também atribuirmos as nossas vidas esse padrão de cuidado e zelo pela palavra de Deus, com certeza não nos entregaremos ao pecado, que o nosso Senhor tanto abomina. Para concluir nossa reflexão sobre o texto inicial, quero que observe atentamente os métodos que Deus usou para alcançar seus objetivos na vida dos hebreus que saíram do Egito, e que usa em nossas vidas nos dias de hoje. E um deles foi tirar tudo que eles possuíam, deixando-os sem opção ou recursos paralelos, para que dependessem somente do grande Jeová Giré (o Deus da provisão). Pois somente assim eles buscariam em Deus, aquilo que pensavam ter perdido quando saíram do Egito.

Sendo assim, consciente do amor de Deus por todos nós, deixo uma frase encorajadora que se encaixa bem no propósito dessa reflexão, que diz;


"Porquanto o que de ti tomei, tomei-o, não para ofender-te, mas para que tu o procurasse em Meus Braços."(Ibid)


Que possamos suportar as adversidades da vida com dignidade e perseverança, pois são elas que nos preparam para experimentar uma verdadeira e real intimidade com Deus !!!

Que a Graça e a Paz de Jesus Cristo esteja sobre todos nós para sempre. Amém...

Bruno Inácio

domingo, 26 de dezembro de 2010

Refletindo Sobre Minha Identidade (Revisando...)

Alguns me chamam de pastor (pelo fato de ter pastoreado), outros de evangelista (pelo fato de ter evangelizado), outros ainda de obreiro (pelo fato de ter contribuído com os serviços internos da igreja), enfim... Acredito que todas estas colocações podem me definir até certo ponto, e também tenho convicção que todos esses cargos e funções dentro de uma visão geral eclesiástica são proveitosos, escriturísticos, e necessários... Até mesmo para manter a ordem, e cumprir uma determinada hierarquia estabelecida pelo próprio Deus... Porém acredito (e falo de acordo com o tratamento bíblico que o próprio Deus estabeleceu com o seu povo) que o mais importante não é ser conhecido pelo cargo ou posição adiquirida dentro de uma instituição eclesiástica, e sim pelo seu próprio nome, pois foi assim que Deus resolveu conhecer o homem em geral, e até mesmo a sua criação, e determinou que eles fossem conhecidos. A palavra nome significa; aquilo que identifica uma pessoa, animal ou coisa. Sendo assim, temos na Bíblia Sagrada um exemplo de caráter global, do momento em que Deus chega para Adão e lhe dá uma responsabilidade extraordinária; nomear (dar nomes para que fossem conhecidos por eles), a todos os animais selváticos, a todas as aves dos céus, e a todos os animais domésticos...(Gn.2.19-20).
Este foi um princípio estabelecido por Deus, para que cada pessoa, animal, ou coisa, tivesse uma identidade definida.É interessante como isso é testificado no decorrer das Escrituras Sagradas, e de como Deus conserva e valoriza a identidade ou credencial que cada um possui.Certa vez Moisés estava apascentando as ovelhas de seu sogro (Jetro, o sacerdote de Midiã) no deserto, e resolveu levar o rebanho para o lado ocidental daquele deserto. Quando ele chega no monte Horebe (chamado de monte de Deus), diz a Bíblia que ele tem uma experiência sobrenatural com Deus, onde o Senhor lhe dá uma pesada e sublime missão...E no decorrer daquela experiência Deus se revela a ele, como sendo "...o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó..."(Ex.3.6). Poderia ter dito a Moisés que; "Ele era o Deus do patriarca e pai da fé Abraão,ou do Patriarca e filho da promessa Isaque, ou então do patriarca e príncipe de Deus Israel(Jacó)", como nós nos referimos muitas vezes. Mais esse não foi, não é, e nunca será o principal foco de Deus...Vejo pessoas nos dias de hoje facinadas por títulos, posições e cargos, dentro das igrejas... Mais não possuem um bom nome, não procuram preservar a integridade da sua própria identidade, são pessoas que não possuem um testemunho saudável e significativo, pessoas que se apegam a um padrão religioso e cheio de supertições, desvalorizando assim o novo nascimento e a transformação de sua própria vida, pessoas que se deixam corromper por coisas mesquinhas e fúteis desprezando verdades bíblicas como a que foi dita por Salomão em Provérbios; "Mais vale o bom nome do que muitas riquezas..."(Pv.22.1).
Temos que entender que Deus não nos conhece pelo cargo que temos e sim pelo nome que possuímos!!! Glória a Deus por isso.Isso aconteceu com o próprio Moisés, que se refere a Deus como aquele que o conhece pelo seu nome; "...Conheço-te pelo teu nome..." (Ex. 33.12).
Saindo de alguns exemplos contidos no Velho Testamento, permita-me citar um outro exemplo, agora referente ao Novo Testamento, que acredito ser proveitoso para concluirmos esse assunto, dentro do ponto de vista que foi colocado.
Em Filipenses 4.1-7, Paulo dedica algumas de suas palavras a pessoas específicas (como era de seu costume, citar as pessoas pelo seus nomes), destacando em
primeiro lugar;seus nomes.
Em segundo lugar;seus procedimentos.
E em terceiro lugar;suas recompensas.(Exatamente nessa ordem).
E ele diz que essas pessoas (Evódia,Síntique e Clemente) foram fiéis ao evangelho e a ele próprio, demonstrando assim fidelidade ao trabalho que Deus havia instituído ali por meio dele...E que no final de tudo, observe com atenção agora...Os nomes deles, não os cargos adiquiridos, não os títulos conquistados, não os méritos possuídos, nem mesmo a vocação que lhes foi creditada por Deus seriam encontrados no Livro da Vida, mais sim os seus nomes.Por isso, amado leitor, se esforçe em preservar e alcançar a cada dia o bom nome que Deus lhe confiou, pois será ele que Deus irá conferir no Seu Grande Livro, naquele dia. O dia em que toda a sua vida será pesada na balança de Deus!!!

Que a Graça e a Paz de Deus esteja com todos nós, para sempre, Amém.

"Mas agora,assim diz o Senhor,que te criou,ó Jacó,e que te formou,ó Israel: Não temas porque eu te remi, chamei-te pelo teu nome,tu és Meu."(Is.43.1)

Bruno Inácio

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pedras Encontradas Em Nossa Existência (Revisando...)


As pedras possuem diversos propósitos, significados e simbolismos, se as definirmos através de uma visão globalizada. Mas se for colocada dentro de uma dimensão espiritual e particular, qual seria nosso propósito e idéia ao se deparar com ela???

Se aproveitarmos os variados exemplos contidos nos relatos Canônicos (Bíblicos), e utilizarmos as experiências verídicas dos dias atuais para fazermos uma breve comparação reflexiva, poderíamos concluir que;


O distraído e descuidado nela tropeçou...
O ignorante a usou como objeto de ferir...
O arquiteto, a usou para edificar sua construção...
O agricultor, cansado do dia árduo de trabalho, assentou-se nela...
As crianças e adolescentes, a usam para brincar de tiro ao alvo...
Para Jó, foi o símbolo de um coração firme... (Jó 41.24)
Para Jacó, foi travesseiro... (Gn 28.11)
Para Moisés, foi a memória dos decretos e mandamentos de Deus... (Ex 34.4)
Para Zípora, foi instrumento de corte que arrancou o prepúcio de seu filho... (Ex 4.25)
Para Josué, foi o memorial da fidelidade de Deus... (Js 4.4-7)
Para Samuel, foi um sinal da ajuda providencial de Deus contra os filisteus... (I Sm 7.12)
Para Davi, foi a arma que matou Golias... (I Sm 17.49)
Para Salomão, foi material para construir o templo de Deus... (I Rs 5.17)
Para os Levitas, era o lugar onde a Arca da Aliança deveria ser colocada... (I Sm 6.15)
Para Pedro, era o símbolo do próprio Cristo... (At 4.11)
Para Lucas, era o sinal do juízo inevitável, previsto por Jesus, contra Jerusalém... (Lc 19.43-44)
Para Jesus, era o obstáculo que impedia a passagem de um ex-morto... (Jo 11.39)
Para Aleijadinho foi objeto para fazer a mais bela escultura...

Efim, faltaria-nos tempo e espaço para destacarmos tantos exemplos...
Mais a pergunta que desperta a nossa curiosidade, e que eu quero deixar para que você reflita durante um bom tempo é; em todos esses casos, e tantos outros que presenciamos ou ouvimos falar diariamente, a diferença estava na pedra, ou na pessoa que se deparava com ela?!
Guarde isso em seu coração amado leitor, não existem pedras em nossa caminhada que não possam ser aproveitadas, superadas, ou até mesmo utilizadas como ferramentas para amadurecer as nossas vidas, que muitas vezes está limitada a uma dimensão superficial, raza e medíocre. Pois o desejo de Deus com tudo isso, é que você resista ao caminho que muitas vezes está pedregoso, árduo e desconfortável, pois será através dele que o Senhor irá construir em você uma estrutura sólida e indestrutível, capaz de suportar as maiores adversidades da vida.
Que a graça e a paz de Jesus Cristo esteja sobre todos nós para sempre. Amém...


Bruno Inácio

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Profissão De Fé e Cânones Do Concílio De Niceia Parte V


O Concílio de Niceia estabeleceu 20 cânones, os quais darão sequência ao Credo. Um breve resumo de seu conteúdo:
Cânon I - Eunucos podem ser recebidos entre os clérigos, mas não serão aceitos aqueles que se castram.
Cânon II - Referente a não promoção imediata ao presbiterato daqueles que provieram do paganismo.
Cânon III - Nenhum deles deverá ter uma mulher em sua causa, exceto sua mãe, irmã e pessoas totalmente acima de suspeita.
Cânon IV - Relativo a escolha dos Bispos.
Cânon V - Relativo a excomunhão.
Cânon VI – Relativo aos patriarcas e sua jurisdição.
Cânon VII - O Bispo de Jerusalém seja honorificado, preservando-se intactos os direitos da Metrópole.
Cânon VIII - Refere-se aos novacianos.
Cânon IX - Quem quer que for ordenado sem exame deverá ser deposto, se depois vier a ser descoberto que foi culpado de crime.
Cânon X - Alguém que apostatou deve ser deposto, tivessem ou não consciência de sua culpa os que o ordenaram.
Cânon XI – Penitência que deve ser imposta aos apóstatas na perseguição de Licínio.
Cânon XII - Penitência que deve ser feita àqueles que apoiaram Licínio na sua guerra contra os cristãos.
Cânon XIII - Indulgência que deve ser dada aos moribundos.
Cânon XIV – Penitência que deve ser imposta aos catecúmenos que caíram em apostasia.
Cânon XV - Bispos, presbíteros e diáconos não se transferirão de cidade para cidade, mas deverão ser reconduzidos, se tentarem fazê-lo, para a igreja para a qual foram ordenados.
Cânon XVI - Os presbíteros ou diáconos que desertarem de sua própria igreja não devem ser admitidos em outra, mas devem ser devolvidos à sua própria diocese. A ordenação deve ser cancelada se algum bispo ordenar alguém que pertence a outra igreja, sem consentimento do bispo dessa igreja.
Cânon XVII - Se alguém do clero praticar usura deve ser excluído e deposto.
Cânon XVIII - Os diáconos devem permanecer dentro de suas atribuições. Não devem administrar a Eucaristia a presbíteros, nem tomá-la antes deles, nem sentar-se entre os presbíteros. Pois que tudo isso é contrário ao cânon e à correta ordem.
Cânon XIX – As regras a se seguir a respeito dos partidários de Paulo de Samósata que desejam retornar a Igreja.
Cânon XX - Nos dias do Senhor [refere-se aos domingos] e de Pentecostes, todos devem rezar de pé e não ajoelhados.
Nas atas do Concílio de Niceia, assinadas por todos os bispos participantes, com exceção dos dois seguidores de Ario, constou o texto da seguinte profissão de Fé:
"Cremos em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis; E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho de Deus, gerado do Pai, unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial do Pai, por quem todas as coisas foram feitas no céu e na terra, o qual por causa de nós homens e por causa de nossa salvação desceu, se encarnou e se fez homem, padeceu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e virá para julgar os vivos e os mortos; E no Espírito Santo. Mas quantos àqueles que dizem: 'existiu quando não era' e 'antes que nascesse não era' e 'foi feito do nada', ou àqueles que afirmam que o Filho de Deus é uma hipóstase ou substância diferente, ou foi criado, ou é sujeito à alteração e mudança, a estes a Igreja Católica anatematiza".
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Os Procedimentos Parte IV


O concílio foi aberto formalmente a 20 de maio, na estrutura central do palácio imperial, ocupando-se com discussões preparatórias na questão ariana, em que Arius, com alguns seguidores, em especial Eusébio de Nicomédia, Teógnis de Nice, e Maris de Chalcedon, parecem ter sido os principais líderes; as sessões regulares, no entanto, começaram somente com a chegada do imperador. O imperador abriu a sessão na condição de presidente de honra e, depois, assistiu às sessões posteriores, mas a direção das discussões teológicas ficou com as autoridades eclesiásticas do Concílio.
Nem Eusébio de Cesárea, Sócrates, Sozomenes, Rufino e Gelásio de Cícico, proporcionam detalhes das discussões teológicas. Rufino nos diz tão somente que se celebraram sessões diárias, as opiniões de Ario eram escutadas e discutidas com seriedade, apesar que a maioria se declarava energicamente contra suas doutrinas.
No início os
arianos e os ortodoxos mostraram-se incondescendentes entre si. Os arianos confiaram a representação de seus interesses a Eusébio de Cesareia, cujo nível e a eloquência fez uma boa impressão perante o imperador. A sua leitura da confissão dos arianos provocou uma tempestade de raiva entre os oponentes.
No seu interesse, assim como para sua própria causa, Eusébio, depois de ter cessado de representar os arianos, apareceu como um mediador. Apresentou o símbolo (credo) baptismal de Cesareia que acabou por se tornar a base do Credo niceno.
A votação final, quanto ao reconhecimento da divindade de Cristo, foi um total de 300 votos a favor contra 2 desfavoráveis. A doutrina de Ario foi anatematizada e os 2 Bispos que votaram contra e mantiveram sua posição contrariando a posição do Concílio foram exilados pelo imperador.
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